Censo 2022: com 1,1 milhão de habitantes, Campinas supera 15 capitais e segue como 14ª cidade mais populosa do Brasil

Campinas (SP) manteve a posição de 14ª cidade mais populosa do Brasil, de acordo com os primeiros resultados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28).

A metrópole reúne 1.138.309 habitantes, número 5,4% maior do que a última pesquisa, em 2010, quando a população da cidade era de 1.080.113 pessoas.

O aumento em números absolutos foi de 58.196 pessoas, o que foi o suficiente para manter o município na lista de mais populosos do país. A quantidade de moradores de Campinas supera o índice de 15 das 26 capitais brasileirasVeja abaixo as 20 maiores cidades do Brasil em população:

Cidades mais populosas do Brasil

Cidade População 2010 População 2022 Variação %
São Paulo 11.253.503 11.451.245 1,8%
Rio de Janeiro 6.320.446 6.211.423 -1,7%
Brasília 2.570.160 2.817.068 9,6%
Fortaleza 2.452.185 2.428.678 -1,0%
Salvador 2.675.656 2.418.005 -9,6%
Belo Horizonte 2.375.151 2.315.560 -2,5%
Manaus 1.802.014 2.063.547 14,5%
Curitiba 1.751.907 1.773.733 1,2%
Recife 1.537.704 1.488.920 -3,2%
Goiânia 1.302.001 1.437.237 10,4%
Porto Alegre 1.409.351 1.332.570 -5,4%
Belém 1.393.399 1.303.389 -6,5%
Guarulhos 1.221.979 1.291.784 5,7%
Campinas 1.080.113 1.138.309 5,4%
São Luís 1.014.837 1.037.775 2,3%
Maceió 932.748 957.916 2,7%
Campo Grande 786.797 897.938 14,1%
São Gonçalo 999.728 896.744 -10,3%
Teresina 814.230 866.300 6,4%
João Pessoa 723.515 833.932 15,3%

A população de Campinas supera o número de 15 capitais de estado, considerando que, acima da metrópole na lista de municípios mais populosos, não há só capitais. Guarulhos (SP) e Brasília (DF) superam a cidade em número de habitantes.

A Constituição proíbe a definição de Brasília como cidade nos moldes de outros municípios. Por isso, ela não tem prefeito. A capital do país é, portanto, sede do governo do Distrito Federal (a 27ª unidade federativa do Brasil) e do governo federal.

Capitais do Brasil com menos população que Campinas

Capital População em 2010 População em 2022 Variação %
São Luís 1.014.837 1.037.775 2,3%
Maceió 932.748 957.916 2,7%
Campo Grande 786.797 897.938 14,1%
Teresina 814.230 866.300 6,4%
João Pessoa 723.515 833.932 15,3%
Rio Branco 336.038 364.756 8,55%
Macapá 398.204 442.933 11,23%
Vitória 319.738 322.869 0,98%
Cuiabá 553.202 650.912 17,66%
Natal 803.739 751.300 -6,52
Porto Velho 428.527 460.413 7,44%
Boa Vista 284.313 413.486 45,43%
Florianópolis 421.240 537.213 27,53%
Aracajú 571.149 602.757 5,53%
Palmas 228.332 302.692 32,57%

 

Fonte: G1

 

 

 

 

População brasileira é de quase 212,6 milhões, estima IBGE

 

A população do Brasil é estimada em 212.583.750 habitantes, de acordo com novos dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa, publicada no Diário Oficial da União, aponta o total de moradores de Estados e municípios até o dia 1º de julho deste ano. O crescimento é de 4,7% na comparação com os dados do ano passado. Em 2023, a estimativa apresentada foi de 203.080.756 de pessoas. Nos últimos anos, o Censo e as projeções populacionais do IBGE tem mostrado uma desaceleração do crescimento da quantidade de habitantes, reflexo da queda do número de filhos por mãe e do envelhecimento dos brasileiros.

Com 45.973.194 moradores estimados, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de habitantes. Na semana passada, projeção feita pelo IBGE apontou que a população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do país elevar o seu PIB). O período de bônus demográfico se iniciou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

 

 

Fonte JP

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