Governo Lula mira faculdades particulares e avalia cobrar novo imposto para financiar “órgão regulador”

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta sexta-feira (12) que o governo Lula avalia aplicar a cobrança de um novo imposto de faculdades particulares, com o objetivo de financiar um novo órgão regulador do setor.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Santana disse que a pasta defende a criação de “um instituto, com robustez, equipe maior, para que a gente possa fazer uma avaliação, acompanhamento, regulação, do ensino superior privado no Brasil”.

Segundo ele, “a proposta inicial é que esse instituto iria cobrar taxas. Porque hoje precisa fazer avaliação, fazer estudo”, explicou. “Nada mais justo do que cobrar das instituições, que são privadas, e cujo objetivo é ter lucro”, prosseguiu.

No modelo atual, a competência de regulamentar as faculdades privadas fica a cargo de uma secretaria do Ministério da Educação, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).

“Há um estudo que mostra que, pelo volume que o negócio tem hoje no Brasil, haveria condições do próprio instituto ter grande arrecadação”, emendou Santana.

A ideia de criar novos impostos sobre faculdades particulares é antiga e foi levantada no reduto do lulopetismo. Em 2012, o governo Dilma Rousseff propôs a criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), com custo de R$ 43,4 milhões ao ano, equivalente R$ 90 milhões em valores atuais.

Apesar dos esforços, a proposta não avançou no Congresso Nacional, devido uma forte resistência do setor de educação privada.

Confederação Israelita emite nota de repúdio contra governo Lula

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) emitiu uma nota para condenar o apoio do governo brasileiro à ação da África do Sul contra Israel, acusando o governo israelense de “genocídio” por causa da guerra com o Hamas.

Com a assinatura do Brasil e outras 13 nações, a África do Sul levou o caso para a Corte Internacional de Justiça (CIJ), um tribunal das Nações Unidas, que começou a julgar a ação nesta quinta-feira (11), em Haia, na Holanda.

Para a Conib, o apoio dado pelo governo Lula para a ação contra Israel “diverge da posição de equilíbrio e moderação da política externa brasileira”.

– A ação sul-africana é uma inversão da realidade. O conflito atual começou depois das atrocidades dos terroristas do Hamas contra a população de Israel, que matou indiscriminada e barbaramente mais de 1.200 pessoas, no ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto – diz a nota.

E continua:

– Israel está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim, genocida, que manifesta abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus. Nesta terrível guerra iniciada pelo Hamas, as forças de Israel tomam precauções que nenhum outro exército tomou para preservar a população civil, alertando sobre ataques em áreas urbanas, orientando civis a saírem da zona de conflito, permitindo ajuda humanitária.

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