Aprovação de Lula cai e atinge o menor nível, diz pesquisa

A aprovação do presidente Lula (PT) chegou ao mais baixo nível desde que o petista assumiu o Planalto, em janeiro deste ano. A informação é oriunda de uma pesquisa realizada pela AtlasIntel e divulgada nesta terça-feira (21).

O estudo mostra que a aprovação de Lula é de 49,6% e a desaprovação atinge a marca de 47,3%. Esta é a primeira vez que o petista tem números bem próximos entre aprovação e desaprovação neste terceiro mandato.

Em setembro deste ano, o petista gozava de boa avaliação entre os entrevistados: 52%. Os que desaprovavam o governo Lula eram 46%.

Governo Lula prepara aumento de ao menos R$ 6 bilhões por ano na conta de luz

O setor de energia está mobilizado contra uma Medida Provisória (MP) que prorrogaria subsídios e criaria custos adicionais para a conta de luz. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, a medida está sendo discutida na Casa Civil e no Ministério de Minas e Energia, e prevê a extensão por 36 meses do desconto de 50% para projetos de geração renovável pelo uso do fio da transmissão.

A extensão do desconto, que custará R$ 6 bilhões ao ano, é defendida por governadores do Nordeste. Especialistas afirmam que fontes renováveis são rentáveis e não precisam de incentivos.

A MP que deve ser editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também poderia incluir outras medidas, como a permissão para que aportes da Eletrobras em fundos setoriais possam ser utilizados no abatimento de aumentos tarifários extraordinários acima de 15%, e alternativas para viabilizar as supostas “térmicas jabutis” da lei de privatização da Eletrobras.

O Governo Lula deve ouvir as críticas do setor e avaliar se a MP é realmente necessária.

A prorrogação do desconto de 50% para projetos de geração renovável é uma medida que pode ser prejudicial à conta de luz, pois aumenta os custos do sistema.

Outras medidas, como a permissão para que aportes da Eletrobras em fundos setoriais possam ser utilizados no abatimento de aumentos tarifários extraordinários, também devem ser avaliadas com cuidado.

Gisele Bündchen cobra governo por políticas mais rigorosas contra desmatamento na Amazônia

Na terça-feira (21), Gisele Bündchen recorreu às redes sociais para abordar o desmatamento e as queimadas que continuam afetando a Amazônia. Ela fez um apelo para que o governo implemente políticas mais rigorosas para combater o desmatamento ilegal e garantir a preservação das nossas florestas.

Além de sua carreira como modelo, Gisele é reconhecida como ativista ambiental e compartilhou um extenso texto através dos stories do Instagram, com o intuito de conscientizar seus seguidores sobre a importância de preservar a natureza.

Eis a íntegra da declaração de Gisele Bündchen:

Desmatadores aproveitam o período mais seco para colocar fogo na Amazônia. Até quando? Quando teremos um maior monitoramento e a Amazônia será olhada com o cuidado que merece? Quando vamos entender que a floresta tem um papel essencial, não só pela sua diversidade, mas no regime de chuvas e o equilíbrio do clima na Terra e, consequentemente, na vida de todos nós?

As queimadas crescentes vêm destruindo, em dias, o que a natureza leva anos, séculos para construir. A cada ano que a floresta queima, ela se torna mais seca e isso tem efeito grande na degradação florestal, tornando-a mais vulnerável a incêndios de grandes proporções, mesmo nas áreas de florestas mais preservadas.

O governo precisa desenhar uma política mais severa de combate ao desmatamento criminoso e também de preservação das nossas florestas. E nós, enquanto cidadãos, precisamos cobrar uma postura mais ativa das autoridades”, finalizou Gisele, que ainda acrescentou a hashtag “SOS Amazônia”

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