Salários dos 37 ministros de Lula custarão quase R$ 90 milhões
O aumento da quantidade de ministérios realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrará seu preço nos próximos anos. Um levantamento realizado pelo Pleno.News levando em conta apenas as remunerações básicas e os pagamentos de 13° salário e férias aos 37 ministros aponta que esses gastos custarão quase R$ 90 milhões aos cofres públicos até o fim de 2026.
Aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado, o reajuste dos salários dos ministros de Estado já está em vigor. Até o fim de 2022, as remunerações básicas para os chefes das pastas federais era de R$ 30.934,70. No entanto, desde o dia 1° de janeiro, os vencimentos subiram para R$ 39.293,32, valor que permanecerá até o dia 1° de abril.
A partir do quarto mês deste ano, os ministros passarão a receber um salário de R$ 41.650,92, que por sua vez aumentará para R$ 44.008,52 em 1° de fevereiro de 2024, e depois para R$ 46.366,19 em 1° de fevereiro de 2025.
Se considerarmos o salário anterior dos ministros, cada um deles custava cerca de R$ 412 mil anualmente, já contabilizados os salários, o 13° e as férias. Em 2023, esse valor aumentará para R$ 548,2 mil. Já em 2024, a quantia será de R$ 584,4 mil. Em 2025, esse gasto passará a ser de R$ 615,9 mil e, por fim, em 2026 o custo alcançará a marca de R$ 618 mil.
De posse de todos os números, os 37 chefes das pastas federais nomeados por Lula custarão R$ 20,3 milhões em 2023, R$ 21,6 milhões em 2024; R$ 22,8 milhões em 2025; e R$ 22,9 milhões em 2026, totalizando R$ 87,6 milhões ao longo de quatro anos. Apenas os 14 ministros adicionados ao governo Lula em relação à gestão Bolsonaro custarão R$ 33,1 milhões a mais aos cofres públicos até o fim de 2026.