A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do prefeito Ricardo Nunes (MDB) cresceu nos últimos 5 meses em São Paulo, segundo levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (7/8). No entanto, enquanto o prefeito e o governador têm avaliação positiva maior do que negativa, de acordo com a pesquisa, o presidente segue com a desaprovação.
Em março, a aprovação de Lula era de 38,2% e, em agosto, subiu para 41,9% – um crescimento de 3,7 pontos percentuais, acima da margem de erro definida em 3,1 pontos. A desaprovação do petista caiu de 58,1% e 55,1%, a queda de 3 pontos percentuais ficou dentro da margem de erro.
A aprovação do governador Tarcísio de Freitas cresceu 1,9 ponto percentual, um aumento dentro da margem de erro. A aprovação de Tarcísio foi de 60,5%, em março, para 62,4% em agosto. A desaprovação caiu 2,1 pontos, de 34,4% para 32,33%.
Já o prefeito Ricardo Nunes teve um aumento na aprovação de 2,3 pontos percentuais (de 59,9% para 62,2%). A desaprovação caiu 1,9 ponto percentual, de 36,2% e 34,3%.
O Paraná Pesquisas entrevistou 1.020 moradores da capital paulista entre os dias 2 e 6 de agosto. A amostragem atinge grau de confiança de 95% e margem de erro de 3,1 pontos percentuais.
8/1: STF condena homem que sentou na cadeira de Moraes
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu condenar o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. O julgamento foi concluído nesta terça-feira (5).
A sentença é de 17 anos de prisão. O mecânico tem 45 anos de idade e é morador de Penápolis (SP).
No dia 8 de janeiro de 2023, Fábio foi filmado do lado de fora do Supremo, sentado em uma cadeira dos magistrados da Corte e insultando o ministro Alexandre de Moraes.
CEO do Itaú sinaliza que banco seguirá Lei Magnitsky
O presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou, nesta terça-feira (5), que o banco irá cumprir a Lei Magnitsky em todas as jurisdições em que atua. A declaração foi dada durante uma coletiva com jornalistas, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
O executivo foi questionado sobre o impacto das sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se elas poderiam atingir outras autoridades ou instituições brasileiras. Maluhy evitou especular.
– Discutir extensão é algo que eu prefiro não comentar. Esse é um tema que não temos controle algum, naturalmente, e não discutimos o campo das hipóteses – disse.
Ele citou ainda questões legais, como o sigilo bancário e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para não comentar casos específicos.
Maluhy ressaltou que o Itaú está presente em 19 países e segue todas as legislações locais e internacionais.
– Cumprimos rigorosamente as leis de todas as jurisdições onde atuamos. Temos advogados externos e nos cercamos dos melhores consultores jurídicos – declarou.
O executivo também reconheceu que normas internacionais, como a Magnitsky, impactam relações comerciais com fornecedores e parceiros em diversos países.
Aprovada nos Estados Unidos, a Lei Magnitsky autoriza o governo a impor sanções econômicas e restrições de visto a pessoas e empresas envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos, em qualquer lugar do mundo. A norma foi aplicada recentemente ao ministro Alexandre de Moraes, colocando empresas brasileiras sob atenção internacional.