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Conta de luz deve subir mais que a inflação neste ano, diz Aneel
Quem são os 16 criminosos do Brasil na Magnitsky com Moraes
Por Janete
Publicado em 12/08/2025 17:47
Brasil

A conta de luz deve ter um reajuste médio de 6,3% em 2025, segundo projeção atualizada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O índice, divulgado no boletim InfoTarifa desta segunda-feira (11), indica que as tarifas de energia elétrica devem subir mais do que a inflação neste ano.

O aumento na estimativa é explicado, principalmente, pelo orçamento aprovado para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — que ficou R$ 8,6 milhões acima do previsto anteriormente. Outro fator é o nível das hidrelétricas.

Em julho, a Aneel havia fixado o orçamento da CDE para 2025 em R$ 49,2 bilhões.

O que é a CDE

 

 

A CDE é um fundo setorial que financia políticas públicas no setor elétrico, como:

  • Tarifa social para famílias de baixa renda;
  • Programa Luz Para Todos;
  • Geração de energia em regiões isoladas;
  • Subsídios para fontes renováveis;
  • Compensações para consumidores que geram a própria energia, como os que usam painéis solares.

 

O fundo é abastecido, principalmente, por cobranças embutidas nas contas de luz de todos os consumidores, além de multas e aportes do Tesouro Nacional.

Clima e bandeiras tarifárias

 

De acordo com a Aneel, a revisão da projeção também foi influenciada por fatores hidrológicos.

“Com afluências abaixo da média em todo o país, observa-se redução na geração das hidrelétricas. Esse cenário eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, diz o boletim.

Em agosto, a bandeira tarifária é a vermelha nível 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. Segundo projeções da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), há possibilidade de retorno da bandeira verde em dezembro, com o início do período úmido e recuperação dos reservatórios, aumentando a participação das hidrelétricas na matriz energética.

 

 

 

 

Quem são os 16 criminosos do Brasil na Magnitsky com Moraes

 

Ao ser incluído na lista de sancionados pela Lei Magnitsky Global, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi posto ao lado de traficantes e terroristas. A relação de punidos pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos (OFAC, na sigla em inglês) inclui outras 16 pessoas com passagens e endereços no Brasil; grande parte delas envolvidas com o Hezbollah, a Al Qaeda e também o Estado Islâmico.

Há também aqueles que foram sancionados por envolvimento com narcotráfico internacional por meio de facções como Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Alexandre de Moraes, por sua vez, foi adicionado à lista sob acusação de graves violações aos direitos humanos e censura a cidadãos norte-americanos.

Veja a lista a seguir:

 

1. Ahmad Al-Khatib: cidadão egípcio e libanês sancionado por apoiar a Al Qaeda no Brasil e manter uma falsa loja de móveis em São Paulo para movimentações financeiras do grupo;
2. Ali Muhammad Kazan: cidadão libanês e paraguaio sancionado por operar e arrecadar fundos do Hezboollah na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina;
3. Assad Ahmad Barakat: cidadão libanês sancionado por liderar rede de captação de recursos para o Hezbollah por meio de empresas falsas, lavagem de dinheiro e extorsão;
4. Bilal Mohsen Wehbe: cidadão libanês e brasileiro sancionado por ser o principal representante do Hezbollah na América do Sul;
5. Ciro Daniel Amorim Ferreira: cidadão libanês brasileiro sancionado por apoiar financeiramente o terrorismo internacional e liderar o grupo no Telegram “The Terrorgram Collective”, que promove supremacia e atentados;
6. Diego Macedo Gonçalves do Carmo: cidadão brasileiro sancionado por narcotráfico internacional e lavagem de dinheiro para o PCC;
7. Fahd Jamil Georges: cidadão libanês e brasileiro sancionado por tráfico internacional, lavagem de dinheiro e corrupção de políticos na fronteira entre Brasil e Paraguai;
8. Farouk Omairi: cidadão libanês e brasileiro sancionado por ligação com o Hezbollah e tráfico de drogas entre América do Sul, Europa e Oriente Médio;
9. Haytham Ahmad Shukri Ahmad Al-Maghrabi: cidadão egípcio com CPF brasileiro sancionado por fornecer apoio material, financeiro e tecnológico à Al Qaeda;
10. Kassem Mohamad Hijazi: cidadão brasileiro e libanês sancionado por comandar uma forte operação de lavagem de dinheiro no Paraguai;
11. Leonardo Dias Mendonça: cidadão brasileiro sancionado por intermediar a venda de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para o Brasil junto ao traficante Fernandinho Beira-Mar;
12. Mohamad Tarabain Chamas: cidadão brasileiro, libanês e paraguaio sancionado por ser operador do Hezbollah na Tríplice Fronteira;
13. Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim: cidadão egípcio sancionado por apoiar financeiramente, materialmente e logisticamente a Al Qaeda e lavar dinheiro para o Comando Vermelho via empresas em São Paulo;
14. Mohamed Sherif Mohamed Mohamed Awadd: cidadão egípcio e sírio sancionado por apoiar a Al Qaeda no Brasil e manter empresa de móveis de fachada em São Paulo;
15. Muhammad Yusif Abdallah: cidadão libanês e paraguaio sancionado por manter vínculo com a cúpula do Hezbollah na Tríplice Fronteira e financiar o grupo via contrabando;
16. Osama Abdelmongy Abdalla Bakr: cidadão egípcio e brasileiro sancionado por apoiar o Estado Islâmico.

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