Neste domingo, 21 de setembro, Dia da Árvore, Campinas celebra avanços importantes na arborização da cidade. O grande destaque deste ano é o projeto de implantação de microflorestas urbanas, iniciado em março, que já conta com 15 áreas prontas e mais de 17 mil árvores plantadas. Uma nova microfloresta está em fase final na Lagoa do Taquaral, enquanto outras duas seguem em andamento na Estrada dos Amarais.
A meta da Prefeitura é chegar a 200 microflorestas urbanas em quatro anos, distribuídas em espaços pequenos da cidade, como canteiros, praças, balões viários, jardins e áreas dentro de parques públicos. O projeto é coordenado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, responsável pelo plantio e manutenção.
As mudas utilizadas nas microflorestas de Campinas são cultivadas no Viveiro Municipal Otávio Tisseli Filho e pertencem a espécies nativas da Mata Atlântica. Entre elas estão peroba-rosa, jequitibá, pau-brasil, jatobá, guarantã, pau-óleo, ipês (rosa, roxo, branco e amarelo), paineiras e quaresmeiras.
“As microflorestas compõem uma nova biologia da paisagem urbana. São importantes para ampliar o sombreamento, diminuir a temperatura e, com isso, contribuir para combater as ondas de calor. Elas também servem de refúgio para a pequena fauna urbana, oferecendo abrigo, alimento e possibilidade de reprodução dos animais. Além disso, filtram o ar e valorizam o meio urbano”, explicou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
Mudas cultivadas no Viveiro Municipal
Desde que foi criado, em 2013, o Viveiro Municipal de Campinas tem papel fundamental na arborização e paisagismo da cidade. As mudas cultivadas no espaço abastecem os 25 parques e bosques municipais, além de praças, canteiros e jardins.
Em março deste ano, o Viveiro também passou a fornecer mudas para a implantação das microflorestas urbanas de Campinas, projeto que já transformou diferentes áreas em espaços verdes e sustentáveis.
De 2021 a junho de 2025, foram plantadas mais de 633,3 mil árvores no município, somando mudas produzidas pelo Viveiro e também vindo de compensações ambientais.
Estrutura do Viveiro Municipal
O Viveiro Municipal de Campinas fica no loteamento Parque Xangrilá e é dividido em dois setores: árvores e flores. Todo o cultivo tem como objetivo abastecer a cidade toda. Mudas de árvores e flores são plantadas em praças, parques, bosques, jardins, canteiros e onde mais for adequado.
No setor de árvores, atuam funcionários e reeducandos do regime semiaberto, que cuidam das sementes com dedicação até que estejam prontas para ganhar os espaços urbanos. Atualmente, o local mantém cerca de 250 mil mudas de 30 espécies, entre elas quaresmeira, pitangueira, ipês (branco, roxo, amarelo e rosa) e aldrago.
Para o cultivo de mudas no Viveiro é utilizado o adubo orgânico produzido na Usina Verde de Compostagem, que fica dentro da Fazenda Santa Elisa, também de gestão da Secretaria de Serviços Públicos.
Já no setor de flores, o trabalho é realizado por funcionários e alunos da Apae Campinas, que aprendem técnicas de jardinagem enquanto cuidam das mudas que, mais tarde, irão colorir praças, parques e jardins da cidade.
Quais os locais das microflorestas de Campinas?
- Balão do Kartódromo – Parque Taquaral
- Balão do Laranja – Novo Campos Elíseos
- Terminal BRT Campo Grande – Jardim Novo Maracanã (Campo Grande)
- Praça da Concórdia – Jardim Novo Maracanã/Parque Valença (Campo Grande)
- Valença I – Parque Valença (Campo Grande)
- Balão de entrada do Itajaí – Parque Itajaí (Campo Grande)
- Ciclovia da Rua Juvenal Fernandes – Parque Itajaí/Parque Floresta (Campo Grande)
- Balão de entrada do Parque da Floresta – Parque Floresta (Campo Grande)
- Avenida Prestes Maia – São Bernardo/ Jardim do Trevo
- Avenida Prefeito Faria Lima – Parque Itália
- Praça Hélio João Ziggiatti – Vila Marieta
- Av. Ruy Rodriguez (1) – Vila Aeroporto (Ouro Verde)
- Av. Ruy Rodriguez (2) – Jardim Cristina (Ouro Verde)
- Balão da Av. São José dos Campos – Parque da Figueira
- Praça Isabel Jesuína de Macedo Damico - Parque Universitário de Viracopos (Ouro Verde)