Preço dos alimentos sobe mais que o dobro da inflação em 2024

Em fevereiro, a alta de preços dos alimentos foi impulsionada principalmente por itens como cebola, batata-inglesa, frutas, arroz e leite longa vida. No caso da batata-inglesa, o aumento chegou a 38,24%, enquanto que o da cenoura foi ainda maior e atingiu a marca de 56,99%.

Além dos dois itens “campeões” de aumento, outros alimentos com presença constante na mesa da população tiveram alta de mais de 10% no primeiro bimestre de 2024, entre eles a banana prata (17,45%), o feijão carioca (15,27%), o feijão preto (11,95%) e o arroz (10,32%).

Em meio ao aumento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (14) que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril.

Ao justificar o encarecimento nos preços dos alimentos, Teixeira alegou que ele aconteceu por causa de questões climáticas, como a alta temperatura registrada na Região Centro-Oeste e as chuvas ocorridas na Região Sul.

Rede de supermercados Dia fechará 343 lojas no Brasil

O grupo espanhol de supermercados Dia anunciou nesta quinta-feira (14) que decidiu fechar a maior parte de suas lojas em funcionamento no Brasil e concentrar a operação no estado de São Paulo.

De um total de 587 lojas em funcionamento, 343 serão fechadas. Três armazéns também serão encerrados.

As 244 unidades que continuarão funcionando estão no estado de São Paulo.

Segundo o Grupo Dia no Brasil, o plano de ajuste foi necessário para buscar estabilidade da estrutura da companhia após persistentes resultados negativos.

Passado o encerramento das lojas, o grupo diz que iniciará a “análise de alternativas estratégicas para os negócios do Dia Brasil”.

Segundo a empesa, o negócio tem maior rentabilidade nas unidades paulistas e a “concentração de lojas permite capitalizar a rede logística e a redução de custos.”

“Essas medidas possibilitarão destinar os recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o grupo na Espanha e na Argentina, onde atualmente a companhia conseguiu uma posição relevante com uma estratégia focada na distribuição alimentar de proximidade”, diz o Dia, em nota.

O fechamento das 343 lojas é a medida mais imediata aprovada pelo conselho de administração da rede para a reestruturação no Brasil, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários espanhola e assinado pelo diretor financeiro da Distribuidora Internacional de Alimentación SA, Guillaume Marie Didier Gras.

O Dia abriu sua primeira unidade no Brasil em 2001. Em agosto do passado, a rede vendeu quase 500 supermercados em Portugal. À época, a rede disse que concentraria esforços nos seus principais mercados e reduziria seu endividamento.

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