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Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão: Apenas 15% dos casos são identificados em estágio inicial
Radiografia, tomografia computadorizada e biópsia ajudam no diagnóstico
Por Janete
Publicado em 30/07/2025 17:40
Saúde

Cerca de 32 mil pessoas no Brasil são diagnosticadas com câncer de pulmão, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e o cigarro é apontado como a principal causa em 85% dos pacientes. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) também apontam que apenas 15% das pessoas descobrem a doença em estágio inicial, e as chances de cura podem chegar a 88%.

“O diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença”, alerta a dra. Heloísa Carvalho, Diretora do Serviço de Radioterapia do InRad – Instituto de Radiologia do HC FMUSP. Entre os principais sintomas estão tosse persistente, falta de ar frequente, dor na região do peito, cuspir, escarrar ou tossir sangue.

Ainda de acordo com a especialista, é possível fazer o diagnóstico com exames de imagem como radiografia e tomografia computadorizada do tórax, PET-CT e ressonância magnética, além de broncoscopia com biópsia. “A radiografia é geralmente o primeiro exame a ser realizado, capaz de identificar a maioria dos tumores, ainda que alguns pequenos possam passar despercebidos”, avisa a Dra. Heloísa Carvalho.

Já entre os tratamentos para o câncer de pulmão, os pacientes podem ser submetidos a radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou até mesmo procedimento cirúrgico. “A escolha do tratamento, no entanto, depende de alguns fatores como, por exemplo, o estágio do câncer, quais são as condições de saúde do paciente e, por fim, da avaliação da equipe médica”, conclui a Diretora do Serviço de Radioterapia do InRad.

Sobre o InRad

Com mais de 30 anos de história, o InRad (Instituto de Radiologia) é um dos oito Institutos do maior Complexo Hospitalar da América Latina, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conta com uma estrutura de ponta para diagnóstico

e terapias por imagem. A instituição é reconhecida pela excelência em assistência, pesquisa, ensino, e desenvolvimento de projetos ligados à inovação e tecnologia.

Classificado como melhor centro de medicina nuclear do mundo pela Agência Internacional de Energia Atômica, é responsável pela produção farmacêutica de itens utilizados para pesquisas clínicas e de produtos usados na rotina clínica e fármacos produzidos no setor de medicina nuclear.

Por ano, passam pelo InRad cerca de 927 mil pacientes. No instituto são 82 equipamentos de radiologia de última geração para realizar mais 2,7 milhões de exames por ano, sendo 284 mil de exames de emergência.

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