Ministério da Saúde antecipa campanha de vacinação contra a gripe

Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 29, que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi antecipada devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A imunização terá início agora a partir do dia 25 de março, e não em abril. As doses da vacina serão enviadas aos Estados a partir do dia 20 de março, com o objetivo de prevenir os vírus que costumam circular nos meses de maio, junho e julho. A vacina trivalente será utilizada, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. O público-alvo da campanha inclui crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas, entre outros (veja abaixo). “Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, vamos antecipar a campanha neste ano para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, disse Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente.

Para as crianças que receberão a vacina pela primeira vez, será necessário tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias entre elas. A campanha é realizada de forma diferenciada, de acordo com as regiões do país. No Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, ocorrerá no primeiro semestre, enquanto no Norte, está prevista para o segundo. A mudança, implementada em 2023, tem como objetivo adaptar-se às características climáticas locais, especialmente devido ao início do inverno amazônico, período com maior circulação viral e transmissão da gripe.

Quem deve se vacinar:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Ministra da Saúde cede à pressão e recua em nota sobre aborto

A ministra da Saúde do governo Lula, Nísia Trindade, após sofrer forte pressão dos parlamentares da oposição, decidiu suspender uma nota técnica sobre os casos de aborto legal, que havia sido publicada nesta quarta-feira (28).

A nota estabelecia que as possibilidades de aborto legal – como em casos de estupro ou onde há risco de vida para a mãe – não seria aplicado o “limite temporal” previsto no Código Penal para a realização da intervenção médica sobre a vida uterina.

O documento desautorizava uma manifestação da pasta, publicada no governo Jair Bolsonaro (PL), que não via razão na realização de um aborto quando a gestação ultrapassava 21 semanas.

Nísia suspendeu a nota técnica argumentando que o documento “não passou por todas as esferas necessárias”, nem pela consultoria jurídica da pasta.

A oposição atuou fortemente e prometeu derrubar o documento no Congresso Nacional, o que imporia uma derrota ao governo em assunto tão delicado.

NIKOLAS FERREIRA COMEMORA DECISÃO
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), imediatamente, usou suas redes sociais para comemorar a decisão, objeto da pressão exercida por seus pares.

Na rede social X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (29), o parlamentar declarou:

– A pressão funcionou. O Brasil quer vida, e não morte.

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