Aberto agendamento da vacina contra a Covid-19 para maiores de 68 anos
A Secretaria de Saúde abrIU, às 16h30 desta quarta-feira, 31 de março, o agendamento de vacinas contra Covid-19 para moradores de Campinas que tenham entre 68 e 74 anos de idade. As doses para esse público começarão a serem aplicadas a partir desta quinta-feira, dia 1º de abril. O agendamento é obrigatório e deve ser feito prioritariamente pelo site https://vacina.campinas.sp.gov.br/ ou pelo telefone 160. Pessoas sem agendamento prévio não serão atendidas. Os idosos que tiverem dificuldade com a internet, podem pedir ajuda para familiares e amigos na tarefa. A Secretaria informa que os cidadãos que não conseguirem realizar o agendamento ainda no dia de hoje, poderão fazê-lo amanhã, a partir das 9 horas. Novas vagas estarão disponíveis. Para receber a vacina, além de fazer o agendamento, é preciso levar um documento de identidade com foto e um comprovante de endereço no nome de quem vai ser vacinado. Valem como comprovantes: contas de água, luz, telefone, internet, cartão SUS, carta do INSS, conta de banco, cartão de crédito e carnê de IPTU. Essa conduta visa garantir a vacinação para os moradores de Campinas, uma vez que os municípios recebem o número de doses exato para atender a sua população. Campinas conta com cinco centros de imunização, que são: CVI – Centro de Vivência do Idoso, na Lagoa do Taquaral; Escola CAIC Zeferino Vaz, na Vila União; no clube Círculo Militar de Campinas, no Jardim Chapadão; na Casa da Criança Paralítica, Parque Itália e o Centro de Imunização Noroeste (antigo prédio da NAED Noroeste), na Vila Castelo Branco. Eles estarão abertos inclusive no feriado do dia 2 de abril. Agendamento As pessoas devem comparecer ao local de vacinação com dez minutos de antecedência, a fim de evitar aglomerações. O atendimento será somente no horário agendado no site, sem possibilidade de antecipação. Com o agendamento a Saúde visa realizar a vacinação de forma organizada, sem aglomeração e com tranquilidade e segurança para todos os usuários. O município também garante que todas as doses são aplicadas adequadamente, sem nenhum risco de desvio. É importante ressaltar também que o pré-cadastro é diferente do agendamento. O pré-cadastro feito no Governo do Estado não garante um agendamento no Centro de Imunização, e não é uma reserva de doses. Esse procedimento é importante para agilizar o preenchimento de dados tornando o atendimento mais rápido nos locais de vacinação. Para mais informações acesse: https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/covid-19/pre-cadastro. Acamados e maiores de 75 anos Idosos acamados, em situação de vulnerabilidade ou com restrição para chegar aos Centros de Imunização, não devem fazer o agendamento pelo site. A orientação é que um familiar ou responsável entre em contato no Centro de Saúde mais próximo para que a equipe de saúde realize a avaliação e encaminhamento de cada caso. Moradores de Campinas que tenham mais de 75 anos de idade e que, por algum motivo, não tenham tomado a vacina, devem entrar no site, escolher o ícone de agendamento e clicar no formulário escrito “Solicitação para Morador de Campinas acima de 75 anos”.
Variante brasileira P1 é identificada em quatro pacientes de Campinas
A variante brasileira P1, com mutações que tornam o coronavírus mais contagioso e também mais resistente a anticorpos, foi isolada em quatro pacientes de Campinas pelo Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes do Instituto de Biologia da Unicamp, sob responsabilidade do professor José Modena.
Os pacientes confirmados com a P1 foram atendidos pelo Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) da universidade e por outros serviços da cidade e todos estão curados. São dois homens e duas mulheres de três regiões de Campinas e com idades entre 28 e 69 anos.
Um homem, de 55 anos, morador na região norte da cidade, apresentou os primeiros sintomas da Covid-19 em 25 de janeiro. Outro homem, de 69 anos, da região sul, teve os sintomas iniciais em 27 de janeiro; uma mulher de 34 anos, da região leste, apresentou sintomas em 31 de janeiro e outra mulher, de 28 anos, da região norte, teve os sintomas em 10 de fevereiro.
A confirmação de que a variante, identificada pela primeira vez no início de janeiro, em Manaus, está circulando em Campinas mostra a necessidade de a população aumentar os cuidados sanitários, disse a diretora do departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea Von Zuben.
“É uma variante mais transmissível e por isso os cuidados da população, como isolamento, uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento devem ser mais rigorosos”, afirmou.
A suspeita de que a variante estivesse em circulação em Campinas surgiu em meados de fevereiro, em função do aumento de novos casos da doença e de internações. A Prefeitura pediu apoio para a Unicamp para realizar o sequenciamento genético que busca a identificação da circulação da nova cepa do coronavírus na cidade.
O primeiro caso de P1 em Campinas foi confirmado em fevereiro, em uma mulher de 78 anos, que chegou à cidade em 14 de janeiro, num voo direto de Manaus. Ela desembarcou já com os sintomas da Covid-19 e foi levada para uma unidade de saúde e depois internada em hospital da rede privada, onde permaneceu até 25 de janeiro. Os passageiros que estavam próximos a ela no voo, assim como suas duas filhas, foram monitorados.