Um quarto da população afirma que situação financeira piorou em 6 meses

Um em cada 4 brasileiros (25%) afirma que sua situação financeira “piorou” nos últimos 6 meses. No mesmo período, a percepção de melhora econômica foi de 23%, segundo pesquisa PoderData, realizada de 16 a 18 de janeiro de 2023. Os percentuais estão tecnicamente empatados na margem de erro do estudo, de 2 pontos.

A percepção negativa sobre as condições econômicas segue trajetória de queda desde novembro de 2021, quando o PoderData perguntou pela 1ª vez aos entrevistados como avaliavam as finanças pessoais em comparação ao semestre anterior. Nos últimos 2 anos, a queda foi de 26 p.p.

Em 2021, em um país ainda sob impactos da pandemia de covid-19, só 7% dos entrevistados percebiam melhoras em sua situação financeira. A taxa subiu para 20 p.p., em julho de 2022. Agora, está em 23%.

Detentos devem ter multas de até R$ 20 mil ‘perdoadas’ por indulto do governo Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando a possibilidade de incluir no decreto de indulto de Natal o perdão de multas de até R$ 20.000 para detentos.

Segundo apuração do site Poder360, em casos de valores superiores, o texto do Ministério da Justiça sugere que o indulto seria concedido apenas aos presos em situação de maior vulnerabilidade econômica.

Nesta sexta-feira (22), Lula debate a proposta com Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, e Wellington César Lima e Silva, atual secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República.

No entanto, a inclusão desse trecho sobre o perdão econômico enfrenta resistência, especialmente de associações de promotores, que questionam o impacto financeiro e jurídico que a medida pode acarretar.

Conforme informações obtidas pelo Poder360, na Casa Civil, três pontos do indulto já estão consolidados. O benefício não abrangerá os presos por crimes classificados como ambientais, contra mulheres e de atentado à democracia — incluindo aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro.

O documento em análise foi elaborado pelo CNPCP (Conselho Nacional de Políticas Penais), órgão consultivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O texto prevê benefícios para alguns grupos específicos de detentos, identificados pela gestão como aptos a integrar uma lista específica daqueles que serão alcançados pelo perdão.

A concessão do indulto também dependerá do cumprimento de uma quantidade específica da pena, variando conforme o grau do crime. Segundo dados do CNPCP, mais de 30 mil presos poderiam ser soltos sem a necessidade do indulto.

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