Tarcísio sobre morte de policial: “Nada vai trazer o pai de volta”
Nesta segunda-feira (31), o Governo do Estado de São Paulo realiza uma coletiva de imprensa sobre a Operação Escudo e prisões na Cracolândia. O governador Tarcísio de Freitas participou da coletiva e, logo no início, falou sobre a morte do soldado Reis, assassinado em Guarujá, litoral paulista.
– A gente teve o falecimento do soldado Reis, soldado de Rota, e [isso] abalou muito a nossa polícia, abalou a nossa sociedade. É inadmissível que um soldado da polícia no serviço seja atacado. É inadmissível que o crime ataque um policial. É inadmissível que a gente perca gente em serviço. Há de se ter o respeito com a instituição, há de se ter o respeito com a polícia. Eu sempre disse que sem ordem a gente nunca vai ter progresso. Então, a partir daí, a gente eclodiu uma operação, a Operação Escudo para capturar criminosos. E no dia de ontem o atirador foi capturado. (…) A operação vai prosseguir – falou.
O soldado Patrick Bastos Reis, da Ronda Ostensiva Tobias Aguiar (Rota) faleceu na última quinta-feira (27), durante patrulhamento na comunidade Vila Zilda. As equipes realizavam o patrulhamento, por volta das 23h20, quando foram surpreendidas por disparos de arma de fogo, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado.
O governador explicou que só podia ficar no início da coletiva e ressaltou que “a questão da segurança pública sempre foi uma prioridade” de seu plano de governo.
– A questão da segurança pública sempre foi uma prioridade para nós, é uma prioridade do nosso plano de governo. A gente percebe a dor das pessoas, a gente quer devolver a cidade para os cidadãos e nós temos duas prioridades, hoje, no que diz respeito à segurança pública: a Baixada Santista e o Centro da cidade de São Paulo.
Tarcísio destacou que o governo irá levar para a Baixada Santista o aumento do efetivo da polícia.
– A gente sabe o quanto a criminalidade tem assolado os moradores da Baixada Santista e nós vamos aumentar o efetivo lá.
E acrescentou:
– Nós não vamos deixar passar impune a agressão ao policial. Não é possível que o bandido, que o crime possa agredir um policial e sair impunemente. (…) Eu estou extremamente triste com o que aconteceu, porque nada vai trazer o pai de família de volta. Nada vai trazer um pai de volta para aquele filho pequeno que perdeu, que não vai ter mais o convívio com seu pai dentro de casa. Nada vai trazer um marido de volta. Para quem esteve no enterro do policial Reis sabe do que eu estou falando.