Brasil

Sindicato de irmão de Lula é alvo de operação contra fraudes no INSS

Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como diretor vice-presidente, foi um dos alvos da operação deflagrada nesta quarta-feira (23) contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados.

O sindicato foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta quarta e foi descredenciado por determinação judicial.

Em nota, o Sindnapi disse que a proteção dos direitos dos aposentados é uma prioridade fundamental para garantir uma sociedade mais justa e solidária.

Segundo eles, quando surgem denúncias de descontos irregulares nos benefícios, é essencial que essas alegações sejam levadas a sério e investigadas de forma rigorosa.

Afirmaram ainda que uma investigação séria e transparente ajuda a identificar possíveis irregularidades e que o sindicato apoia a investigação das denúncias de irregularidades nos descontos em benefícios dos aposentados.

A operação deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) mirou, nesta quarta-feira (23), um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Frei Chico não é investigado nessa operação, apurou a CNN.

 

 

 

 

PF faz operação contra fraudes no INSS; presidente é afastado

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão da Justiça. A decisão ocorre após operação da Polícia Federal (PF) identificar esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Até agora, o valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões, segundo a PF.

O assunto foi levado nesta quarta-feira (23) pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião no Palácio da Alvorada. A operação que investiga o esquema foi deflagrada nesta quarta-feira pela PF e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Trata-se da Operação Sem Desconto, que tem o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

De acordo com a PF, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem, nesta quarta, 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária.

As ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

– As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – diz a PF.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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