Saúde aplica 21.175 doses da vacina contra a covid no Dia D deste sábado

A Secretaria de Saúde aplicou 21.175 doses da vacina contra covid-19 neste sábado, 22 de janeiro, Dia D de primeira dose para crianças de 5 a 11 anos e de dose adicional para adultos a partir de 18 anos.      

Entre 8h e 17h, 5.746 crianças foram vacinadas. Além disso, adultos receberam 15.186 doses adicionais, 173 segundas doses e doses únicas e 70 primeiras doses.    

O Dia D contou com 37 centros de saúde. Cerca de 500 pessoas trabalharam na vacinação.   

Mais horários 

Todas as pessoas a partir de 18 anos que tiverem recebido a segunda dose há, pelo menos, quatro meses podem agendar a dose adicional. Há vagas disponíveis (o sistema calcula quando a pessoa pode receber a dose e disponibiliza as vagas a partir do período permitido). No caso de imunossuprimidos graves, é preciso ter completado a imunização há 28 dias. Se a pessoa foi vacinada com a Janssen, o intervalo entre a dose única e a dose adicional é de dois meses. A dose adicional é fundamental para prolongar a imunidade da vacina.  

O agendamento pode ser feito no vacina.campinas.sp.gov.br ou pelo telefone 160. Pessoas que tiverem dificuldade, devem procurar um centro de saúde mais próximo da sua residência. 

 Mais informações em vacina.campinas.sp.gov.br .

INDÍGENAS

Anna Beatriz Alves, de 8 anos, é a primeira criança indígena a tomar a vacina contra a covid-19 em Campinas. Ela recebeu a primeira dose do imunizante na manhã deste sábado, 22 de janeiro, no centro de saúde de Barão Geraldo, no Dia D de vacinação. Durante todo o dia, estão sendo vacinados adultos com a dose adicional e crianças, de 5 a 11 anos, com a primeira dose. Entre 8h e 17h, 37 unidades de saúde, sendo 13 apenas para crianças, estarão disponíveis para atender a população agendada.  

 Anna Beatriz chegou ao centro de vacinação acompanhada da mãe, Edilene Alves, que nasceu na tribo Munduruku, no Norte do Brasil, extremo Sul do estado do Amazonas, e atualmente é moradora de Campinas. 

 “Eu quero muito voltar para a escola como antes, poder brincar de novo com os meus amigos”, disse Anna Beatriz, logo depois de se vacinar. 

  “Quando eu era criança, eu e meus amigos víamos a canoa chegando pelo rio, com os médicos e o isopor com as vacinas, e sabíamos que era dia de vacinação na criançada”, conta Edilene.  

 A mãe acredita que a vacinação em crianças é um incentivo e um direito que ela e todas as crianças brasileiras têm. E continua: “Também levei minha mãe para vacinar. Quando eu era pequena, ela me levava e, agora, sou eu”, afirmou Edilene.

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