Rede Mário Gatti concentra 36,8% de atendimentos por síndrome respiratória

A Rede Mário Gatti concentra a maior parte dos atendimentos e das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos hospitais públicos e privados de Campinas, segundo levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). A rede foi responsável este ano por 36,8% dos atendimentos para definir quem precisa de internação e por 29,4% das 12.279 hospitalizações de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.  

 Depois da Rede Mário Gatti, quem mais internou pacientes com SRAG este ano foi o Hospital PUC-Campinas, que respondeu por 9,5% do total, seguido do Centro Médico de Campinas (8,4%), da Casa de Saúde (8,1%), do Hospital de Clínicas da Unicamp (8,1%) e da Beneficência Portuguesa (8,1%). Os demais hospitais registram internações abaixo de 8%.   

Para o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, o levantamento mostra a importância que as unidades vinculadas à Rede têm no enfrentamento da pandemia. “Apesar de todas as dificuldades, conseguimos estabelecer uma estrutura para garantir o atendimento aos pacientes em leitos de UTI e enfermarias”, disse.   Entre as medidas adotadas para ampliar a oferta de atendimento hospitalar, ocorreram a implantação de 15 leitos de UTI e 25 de enfermaria no Hospital Mário Gatti-Amoreiras (antigo Metropolitano), a implantação de 28 leitos exclusivos para Covid na UPA Carlos Lourenço, além da destinação de 55 leitos de UTI no Hospital Ouro Verde para receber pacientes com Covid.  

 A diretora do Devisa e responsável pelo levantamento, Andréa Von Zuben, observa que o diagnóstico da causa da internação demora em torno de cinco dias e que, na maioria das vezes, há a confirmação da infecção pelo coronavírus. “Independentemente da confirmação, os pacientes internados com síndrome respiratória aguda grave ficam em UTIs ou enfermarias recebendo os cuidados necessários”, disse.   O levantamento do Devisa foi feito com base em número total de pacientes internados nas unidades, incluindo moradores de outros municípios que buscam atendimento em Campinas.   

Dos 3.619 pacientes com SRAG internados este ano na Rede Mário Gatti, 14,2% foram hospitalizados no Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Ouro Verde), 8,7% no Hospital Mário Gatti, 2,4% no Hospital Metropolitano, 1,6% na UPA Anchieta-Metropolitana, 1,3% na UPA Campo Grande, 1% na UPA São José e 0,2% na UPA Carlos Lourenço.

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