Receita Federal registra arrecadação histórica com saldo de R$ 172,3 bilhões em agosto
A Receita Federal anunciou que a arrecadação do mês de agosto deste ano chegou a R$ 172,3 bilhões, maior registro para o mês desde o início do acompanhamento das arrecadações federais, em 1995. O valor representa um crescimento de 8,21% quando comparado ao mesmo mês de 2021. No acumulado do ano, já foram arrecadados aproximadamente R$ 1.464,5 bilhões, um acréscimo pelo IPCA de 10,17%. De acordo com a pasta, esse é o melhor desempenho em arrecadação desde 2000, tanto para o mês de agosto quanto para o período acumulado. Os dados foram divulgados pelo órgão nesta terça-feira, 27. Entre os destaques de agosto estão o crescimento real de 27,15% do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, que totalizaram uma arrecadação de R$ 35,526 bilhões, e pagamento atípicos de empresas de commodities, que somaram R$ 5 bilhões. A Previdência arrecadou R$ 45,846 bilhões, com acréscimo real de 8,30%.
Já o imposto de renda relacionado a rendimentos de capital cresceram 52,53%, chegando a R$ 6,249 milhões, com altas em aplicações e fundos de renda fixa. O imposto de rendimento do trabalho também apresentou alta de 8,4%, arrecadando mais de R$ 13 bilhões. De acordo com a Receita, o bom desempenho da arrecadação está ligado ao crescimento na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de Pessoa Jurídica, aumento no recolhimento da previdência devido à geração de empregos e aumentos de arrecadação do Simples Nacional, maior arrecadação em títulos e fundos de renda fixa, redução temporária de alíquotas do Imposto de Importação e desonerações tributárias sobre o óleo diesel e sobre produtos industrializados.
Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 3,59 bilhões em setembro
O Ministério da Economia registrou um superávit de US$ 3,59 bilhões em setembro na balança comercial brasileira, um crescimento de 6,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados pelo órgão nesta segunda-feira, 26, ainda revelam que corrente de comércio teve um crescimento de 25,5%, chegando a US$ 42,40 bilhões, sendo US$ 22,99 bilhões em exportações (+23,8%) e US$ 19,41 bilhões em importações (+27,5%). No acumulado do ano, o superávit já chega a US$ 47,46 bilhões, média diária 14,1% inferior a 2021. A Secretaria de Comércio Exterior apontou um crescimento de 48,9% nas exportações da agropecuária, incentivado pelo aumento dos embarques de milho, café e soja. A indústria extrativa também teve crescimento, com alta de 3,7%, com maior saída de minerais em bruto, concentrados dos metais de base e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos.
Açúcares e melaços, farelos de soja, farinhas de carnes e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos foram destaque no aumento das exportações da indústria de transformação, com um desempenho superior em 26,7%. As importações também registraram crescimento, com destaque para cevada (+5.650,2%), frutas e nozes não oleaginosas (+30,8%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+172,3%), inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+88,6%), além de pedra, areia e cascalho (+107,6%).