Quaest: Um terço dos brasileiros crê em fraude na eleição de 2022
Um terço dos brasileiros acredita que as eleições presidenciais de 2022, das quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu eleito, foram fraudadas. As informações foram levantadas em uma pesquisa realizada pela Quaest.
De acordo com a pesquisa divulgada, o número de eleitores desconfiados da lisura do resultado aumentou três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2022. A porcentagem apresentada pela pesquisa atual é de 32%.
Até mesmo entre pessoas que votaram em Lula o número dos que creem em fraude aumentou de 2% para 5%. Já entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), principal oponente do petista nas eleições de 2022, o número aumentou de 63% para 72%.
Todas as regiões do país registraram queda no número de eleitores que confiam no resultado do último pleito, menos a Região Centro-Oeste. A que mostrou uma queda maior na confiança foi a Região Sul, de 61% para 51%, com o aumento na desconfiança de 33% para 40%.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos, com 2.012 entrevistas presenciais entre os dias 14 e 18 de dezembro. O nível de confiabilidade é de 95%.
Gestão Lula liberou valor recorde via Lei Rouanet: R$ 16,3 bilhões
Sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Cultura atingiu um recorde histórico de liberação de verba via Lei Rouanet, em um momento em que o Ministério da Fazenda tenta evitar um rombo fiscal de R$ 168 bilhões para o próximo ano. Segundo o colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, foram liberados R$ 16,3 bilhões para projetos culturais somente em 2023. O valor é maior que todo o montante repassado nos quatro anos do governo Bolsonaro (PL).
Dados do Ministério da Cultura, comandado pela ministra Margareth Menezes, apontam que 10,6 mil projetos foram aprovados apenas este ano, enquanto entre 2019 e 2022 a quantidade foi de 13,6 mil. As áreas mais beneficiadas foram a de artes cênicas, com R$ 4,4 bilhões, a musical, com R$ 3,9 bilhões e a de artes visuais com R$ 2,3 bilhões.
As informações ainda apontam que a região do país mais contemplada pelos incentivos fiscais é a do Sudeste, para a qual foram destinados R$ 11,1 bilhões. Somente o estado de São Paulo recebeu R$ 6 bilhões, mais que a soma das quantias liberadas para o Norte, Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
Ainda para efeitos de comparação, a liberação nos anos de governo Bolsonaro (2019-2022) variou entre R$ 2,2 bilhões e R$ 3,7 bilhões. Já no governo de Michel Temer (2017-2018) foram disponibilizados R$ 6,1 bilhões no primeiro ano e R$ 6,8 bilhões no segundo.