PT decide pelo aumento dos combustíveis e gás de cozinha

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, nesta quarta-feira (28), o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, alertou para o retorno dos impostos federais sobre os combustíveis, que pode aumentar em até R$ 0,69 o valor do litro da gasolina. Esse encarecimento já poderá ser percebido no primeiro dia do próximo ano.

A declaração do ministro visa dar publicidade à solicitação do presidente eleito, Lula (PT), que optou por trazer de volta os impostos federais sobre os combustíveis.

Essa isenção de encargos foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como forma de suavizar a disparada do preço global da gasolina. Mas essa medida só tem validade até o próximo dia 31. Não só a gasolina sofrerá aumento com essa decisão do governo petista, mas o diesel, o etanol e até o gás de cozinha.

– É um motorista, é o caminhoneiro, é a dona de casa, cada um pagando mais impostos. Já começa a pagar mais caro pelo combustível para quê? Para financiar a gastança do governo federal. É triste isso – lamentou Sachsida.

O ministro frisou que essa decisão nada tem a ver com o atual governo, mas atende a solicitação da próxima gestão.

– Por determinação do novo governo, nós não poderemos editar uma medida provisória prorrogando a isenção de PIS e Cofins sobre combustíveis. Lula optou para que, no dia 1º, o preço da gasolina, diesel e etanol aumentem. É uma escolha do novo governo, que optou por um modelo de mais gasto público. É a PEC da gastança. Como gasta muito, tem que arrecadar muito – explicou Sachsida.

Bolsonaro havia assumido compromisso, caso fosse reeleito, de manter a desoneração de impostos dos combustíveis até o final do próximo ano.

Lula cogita autorizar entrada do ditador Maduro através de uma portaria

Para que o ditador venezuelano Nicolás Maduro possa participar da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º), o petista pode assinar uma portaria nas primeiras horas do dia para autorizar a entrada do político no Brasil.

Maduro não pode entrar no país por causa de uma portaria assinada em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro que proíbe a entrada de autoridades de alto escalão da Venezuela no Brasil. Na época, o governo brasileiro reconheceu Juan Guaidó como presidente da Venezuela.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), tentou negociar com a equipe de Bolsonaro para revogar a portaria, mas não teve sucesso.

Lula deseja ter seu amigo na posse e sua equipe de transição chegou a cogitar a possibilidade de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir a autorização. A hipótese, porém, foi descartada. As informações são da Folha de São Paulo.

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