Prevent Senior é inocentada de crimes em inquérito policial 

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a operadora de saúde Prevent Senior e seus médicos não cometeram nenhuma irregularidade nas condutas relacionadas a pacientes durante a pandemia de covid-19.

A investigação foi conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi aberta após denúncias de que a operadora e seus médicos estariam distribuindo o “kit covid” a pacientes. Os medicamentos incluíam hidroxicloroquina e ivermectina.

A polícia avaliou que não há indícios de crimes. “Não foram encontrados elementos caracterizadores de ilícito penal praticados pelos funcionários da operadora de saúde, nem por médicos, ex-funcionários desta, denunciados por violação do dever funcional”, afirmou a delegada Lisandrea Colabuono, no relatório final sobre o caso.-Publicidade-

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O advogado da Prevent Senior, Aristides Zacarelli Neto, afirma que “é o primeiro resultado de uma investigação técnica que mostra que a Prevent Senior foi alvo de uma injustiça semelhante à sofrida pela Escola Base, há quase 30 anos”.

A principal acusação contra a Prevent era que a empresa estaria usando medicamentos supostamente ineficazes.

A delegada Lisandrea Colabuono destacou que parte das denúncias diz respeito ao período inicial da pandemia, e que a empresa foi se adequando aos protocolos publicados posteriormente pelas autoridades sanitárias.

Em relação às mortes investigadas, ela avaliou que os laudos indicaram não ser possível “relacionar o resultado ao tratamento aplicado”.

O relatório conclui alegando que “criminalizar as condutas médicas seria condenar inúmeros médicos e servidores de saúde que atuaram e perderam sua vida nesse embate contra esse novo vírus até então desconhecido”.

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