Na reta final da série B, Ponte Preta leva virada do Londrina e continua com risco de rebaixamento.
Jogo importante no estádio do Café na tarde calorosa desta segunda feira (15). Pela parte de baixo da tabela, Londrina e Ponte Preta se encaravam em busca do triunfo para começar a resolver seus futuros na reta final da competição. Para a Macaca, uma simples vitória já era o suficiente para afastar todo perigo de rebaixamento e começar a pensar no ano que vem. Já o Tubarão, precisava vencer e continuar somando pontos nos últimos dois jogos para seguir sonhando com a permanência. O jogo que era válido pela rodada 36 da série B terminou com a vitória de virada do Londrina por 2×1. A equipe foi premiada por não desistir e se arriscar no momento mais importante do jogo. Enquanto isso, a Ponte não atuou bem e ainda está sob o perigo da zona da degola.
O jogo
Muito calor no estádio do Café. Mesmo assim, a Macaca não quis nem saber e tratou de abrir o placar na sua primeira estocada. Falta pelo lado do campo, e Camilo mandou na cabeça de Moisés, que desviou para correr festejando. Com o tento, a Ponte retraiu sua marcação e chamou o Londrina para a ofensividade, que até então, não houve perigo. De tanto insistir e errar, aos 19 deu certo. Mossoró, mesmo caído, conseguiu a finalização dentro da área, mas a bola pegou na mão de Ednei, pênalti para o Tubarão. Na batida, Zeca bateu bem demais e empatou a partida, sem chances para Ivan. Ainda bem que saíram os dois gols, já que chances criadas antes e depois disso, foram escassas. As equipes pouco flertaram com mais chances de mexer no marcador. O tempo abafado também não ajudava, assim como a parte técnica. Entretanto, nos 48, Zeca tentou uma bicicleta e assustou Ivan. Fim de papo nos primeiros 45, tudo igual.
Segundo tempo
A etapa complementar começou com a Ponte tentando repetir o filme do primeiro tempo. Duas boas chances com 4 minutos no relógio, assustaram o Londrina. Inicialmente com Fessin, que chapou bonito de fora e obrigou César a mandar para escanteio. Em seguida, na batida do tiro escanteado, Camilo ergueu e Fábio Sanches cabeceou raspando o travessão. A Macaca começou “on fire”, hein? Com 6, Moisés driblou dois e mandou de longe, mas foi fraco, fácil defesa para o arqueiro alviceleste. O tempo passou, era toque para cá, toque para lá, sem objetividade nenhuma. Quando fomos chegando aos 15 minutos finais, o Londrina apertou o passo para tentar a tento vencedor. Marcelinho fez boa jogada pela esquerda, mas foi travado por Fábio Sanches na hora do chute. Com 41, veio a festa. O técnico Márcio Fernandes colocou o atacante Salatiel no lugar de um volante, para abrir mais o time, e foi feliz na primeira subida. Boa jogada de Córdoba pela direita e o cruzamento rasteiro foi direto para Salatiel só empurrar para o barbante e manter o sonho do Tubarão na permanência da B.
Próximos capítulos
Com a derrota, a Ponte fica com 43 pontos e ainda periga para a queda de divisão. Na rodada seguinte, a Macaca vai encarar mais um jogo fora de casa, contra o Confiança, sábado (20), às 16h30. Por outro lado, o Londrina ainda sonha. Com 41 pontos e na 17ª colocação, o Tubarão vai encarar o Vila Nova na sexta feira (19), às 21h30.
Ficha técnica
Campeonato Brasileiro – série B – rodada 36 – Londrina 2×1 Ponte Preta – 16h
Segunda feira, 15 de novembro de 2021 – Estádio do Café – Londrina-PR
Londrina: César; Córdoba, Augusto, Marcondes Jr e Felipe Vieira (Luiz Henrique); João Paulo, Jhonny Lucas (Salatiel) e Mossoró (Caprini); Roberto (Marcelinho), Victor Daniel (Gegê) e Zeca. Téc: Marcio Fernandes.
Ponte Preta: Ivan; Felipe Albuquerque (Kevin), Ednei, Fábio Sanches e Rafael Santos; Yago Henrique (André Luiz), Marcos Jr (Léo Naldi) e Fessin (Lucas Cândido); Niltinho (Iago), Moisés e Camilo. Téc: Gilson Kleina.
Gols: Zeca, de pênalti 20’ 1T e Salatiel 42’ 2T (LON); Moisés 3’ 1T (PON).
Cartões amarelos: Ednei, Niltinho e Fábio Sanches (PON).
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Ricardo Junio de Souza (MG).
Quarto árbitro: João Paulo Romano Queiroz (PR).
VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG).
Por: Anderson Pinheiro