Máscara deve voltar a ser usada em locais pouco ventilados e aglomerações
A Prefeitura de Campinas, por meio do Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus, voltou a recomendar o uso de máscaras em locais pouco ventilados (sem ventilação natural) e aglomerações. A recomendação foi feita nesta quinta-feira, 17 de novembro, durante reunião extraordinária do grupo para analisar a situação epidemiológica da covid-19 na cidade.
Além da sugestão, ficam mantidas as medidas vigentes do decreto 22.146, de maio deste ano: uso obrigatório do equipamento em todos os serviços de saúde; por funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e também por pessoas suspeitas ou confirmadas de doenças respiratórias transmissíveis, seja em ambientes abertos ou fechados. Além disso, o decreto recomenda o uso para os grupos de risco, como idosos, imunossuprimidos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Assim como o uso da máscara, é imprescindível que a população complete o ciclo vacinal contra o novo coronavírus, tanto para o primeiro ciclo quanto para as doses adicionais. As vacinas são aplicadas em 66 Centros de Saúde da cidade sem necessidade deagendamento prévio.
Situação epidemiológica
Campinas registou um aumento de casos leves de covid-19 em novembro. No período de 30 de outubro a 5 de novembro foram registrados 418 casos da doença. Na semana de 6 a 12 de novembro a cidade passou a contar com 603 casos.
De acordo com o secretário de Saúde Lair Zambon, a Pasta está alerta e continua acompanhando os casos diariamente. Ele explica que uma das preocupações é com as internações infantis, que vêm mantendo um padrão alto dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), apesar de o inverno ter acabado. “Assim como nesta época do ano passado, estamos tendo um alto número de quadros respiratórios em crianças. Este cenário é muito preocupante e diferente da sazonalidade habitual”, afirmou.
Reunião
Na próxima semana o comitê voltará a se reunir para avaliar a situação epidemiológica e eventual necessidade de novas medidas.