Maduro: “Onda progressista” na América Latina prosseguirá

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu nesta terça-feira (24) que a “onda progressista” na América Latina e Caribe resistirá, no momento em que líderes da região se reúnem em Buenos Aires, na Argentina.

A declaração foi feita por meio de mensagem no Twitter pelo chefe de Estado, que não está participando da 7ª Cúpula da Comunidades dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) por ameaça de prisão.

– Não haverá ameaças, nem agressão que possa deter a onda progressista que se levantou na América Latina e no Caribe, para construir a união definitiva de nossos povos – escreveu Maduro.

O líder da Venezuela afirmou que o país “alça sua voz bolivariana na defesa da integração regional”.

Nesta segunda (23), o governo venezuelano informou ter recebido informação de “um plano elaborado no seio da direita neofascista” para “realizar uma série de agressões” contra a delegação que participaria da Cúpula da Celac, liderada por Maduro.

Com isso, o presidente desistiu de acompanhar o encontro, e a missão da Venezuela está sendo liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

BNDES deve financiar obras de gasoduto na Argentina, diz Lula

Apesar da resistência do empresariado brasileiro e do mercado financeiro à política de financiamento de bancos públicos a obras no exterior, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao falar em formas possíveis de financiar o gasoduto Néstor Kirchner.

Pleno.News – 23/01/2023 15h39 | atualizado em 23/01/2023 18h40

BNDES Foto: Folhapress/Lucas Tavares

Apesar da resistência do empresariado brasileiro e do mercado financeiro à política de financiamento de bancos públicos a obras no exterior, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao falar em formas possíveis de financiar o gasoduto Néstor Kirchner.PUBLICIDADE

A declaração foi dada a jornalistas na Casa Rosada, durante a visita oficial à Argentina. O gasoduto pretende levar o gás de xisto da região de Vaca Muerta ao Brasil.

– Se há interesse dos empresários, se há interesse do governo e nós temos um banco de desenvolvimento para isso, eu quero dizer que nós vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente puder fazer para ajudar o gasoduto argentino – afirmou o petista.

E acrescentou:

– De vez em quando nós somos criticados por pura ignorância, pessoas que acham que não pode haver financiamento para outros países. Eu acho não só que pode, como é necessário que o Brasil ajude a todos os seus parceiros. E é isso que nós vamos fazer dentro das possibilidades econômicas do nosso país. O BNDES é muito grande. Durante a crise de 2008, se não fosse o BNDES e os bancos públicos, a economia brasileira teria quebrado.

Para Lula, foi “graças ao financiamento de R$ 500 bilhões do BNDES” que o Brasil teria sido “o último país a entrar na crise de 2008 e o primeiro a sair”. Ele disse ter orgulho de quando o BNDES tinha mais recursos para financiar do que o Banco Mundial.

No discurso, Lula destacou que tinha orgulho de quando o banco de desenvolvimento financiava obras na América do Sul e nos países africanos.

– Porque é isso que os países maiores têm que fazer, tentando auxiliar os países que têm menos condição em determinado momento histórico – falou.

O presidente da República disse que os empresários brasileiros têm interesse no gasoduto Néstor Kirchner, assim como nos fertilizantes.

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