Lula tem efeito em ignorantes e desonestos, mas não leva ninguém às ruas, diz Constantino
Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo site Poder 360 mostra que o ex-presidente Lula segue na liderança para o primeiro turno das eleições de 2022. De acordo com os dados do Poderdata, o petista tem 43% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro, com 28%, de Ciro Gomes, com 5% e Eduardo Leite, com 4%. A lista ainda conta com os nomes de Henrique Mandetta, José Luiz Datena, Rodrigo Pacheco, Aldo Rabelo e Alessandro Vieira, todos com 3% ou menos. Para o comentarista do programa “3 em 1”, da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, a terceira via está morta, mesmo que muitas pessoas apostem em Eduardo Leite, um nome desconhecido, e João Doria, que tem altas taxas de rejeição. “Na verdade, essa terceira via está morta pela postura hipócrita. São democratas que preferem em nome da civilidade se aliar ao Lula para evitar ‘o pior governo
da história do Brasil’, e só quem acredita nisso é comunista. Está todo mundo de fora da bolha comunista olhando para isso e rindo”, opinou.
O comentarista descredibilizou mais uma vez os dados estatísticos divulgados pela imprensa afirmando que “segundo os institutos de pesquisa, Fernando Haddad é o presidente do Brasil”. Ele também afirmou que o Brasil foi feliz em perder o governo do PT, mas disse que não subestima Lula. “Acho que ele tem aí um efeito perante uma turma mais ignorante, ou sem questões éticas e sem nenhum apreço por honestidade. Existe um percentual de brasileiros que é assim, agora veja, o homem não consegue arrastar ninguém para as ruas. Em vez de ir para as ruas testar a sua popularidade, ele prefere fazer jantar com o Sarney, com o Ibaneis, com o Renan Calheiros, ele está jogando nos bastidores, fazendo jogo de conchavos com os velhos monstros do pântano, com os caciques da velha política, que são os verdadeiros reacionários”, pontuou. Para ele, o interesse do grupo é manter o ‘status quo’ de país que é o paraíso dos corruptos e a presença da população nas ruas no dia 7 de setembro comprova que os dados podem não estar certos.