Governo de SP fecha bares, restaurantes e comércio a partir de sábado; escolas continuam abertas

Medida vale a partir da meia-noite do dia 6; apenas serviços essenciais poderão funcionar.

O governo de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira, 3, que a região vai entrar em uma fase mais restritiva de isolamento a partir do sábado, dia 6, por conta do aumento dos números da pandemia no Estado. Com isso, bares, restaurantes e o comércio devem fechar as portas até, pelo menos, o dia 19 de março. As escolas, porém, vão ficar abertas com 35% da capacidade. Serão 14 dias na Fase 1 – Vermelha do Plano São Paulo. O Estado bateu um novo recorde de pacientes internados em UTI Covid. O número é 18,6% do observado no pico da primeira onda. Em julho de 2020, São Paulo tinha 6.250 internados; hoje são 7.415 leitos ocupados.

São considerados serviços essenciais: hospitais, clínicas, farmácias, mercados, açougues, padarias, feiras livres, segurança, comunicação social, construção civil, serviços gerais, restaurantes com funcionamento delivery ou drive-thru, logística, abastecimento e outros. A lista completa pode ser consultada aqui. “O Brasil é o único país do mundo que tem nos governadores e prefeitos a força da defesa da vida e da existência e um presidente da República que se afasta do seu dever moral de defender o país. Queremos muitas vacinas, precisamos de vacinas. E não precisamos de cloroquina. Trabalhamos por soluções, enquanto Jair Bolsonaro trabalha por problemas”, disse o governador João Doria.

“São medidas duras e que requerem a participação de todos da sociedade. Não basta o Centro de Contingência recomendar medidas restritivas, mas é preciso que todos entendam que contribuem na disseminação do vírus”, completou o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo. Em relação às escolas, a prioridade das atividades presenciais são para alunos com necessidade de alimentação escolar, com dificuldade de acesso à tecnologia e outros suportes, com severa defasagem de aprendizado, com responsáveis que trabalham em serviço essencial e que estão com a saúde mental sob risco. As redes municipal, estadual e privada tem autonomia para a retomada, de acordo com os protocolos de segurança.

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