Estudantes da Unicamp desenvolvem projeto que pode salvar vidas de pacientes
É comum observar nos Pronto Socorros do país que umas parcelas dos pacientes em estado grave necessitam com urgência de marcapassos para sobreviver. No entanto, faltam profissionais capacitados para realizar esse procedimento durante emergências. Pensando nisso, estudantes da Unicamp desenvolveram o Projeto Vida que contribui para salvar vidas ao fornecer um sistema que auxilia no treinamento de médicos socorristas para a inserção de marcapassos.
A pedido do Instituto Terzius, a Mecatron, Empresa Júnior (EJ) dos alunos de Engenharia de Controle e Automação da universidade, criaram um sistema que utiliza diversos sensores e um manequim para simular o procedimento. “Enquanto o médico coloca o cateter na veia do manequim, ele vê em uma tela que simula um monitor cardíaco, se está fazendo da forma correta ou não. Tudo isso com o professor do lado”, diz João Vitor Crotti Figueiredo, 20, gerente comercial da Mecatron.
As Empresas Juniores (EJs), como a Mecatron, são organizações compostas por estudantes de diversas áreas e que não possuem fins lucrativos. Nas EJs, os universitários têm a oportunidade de colocar em prática o que aprendem nas aulas, além de haver um contato mais próximo com as experiências que podem potencializar o aprendizado. Além disso, ainda há a possibilidade dos estudantes contribuírem com a sociedade por meio da vivência empresarial nas universidades. Dentro das EJs, surgem projetos de sucesso como o da Mecatron, que podem salvar vidas!
Com o sucesso da primeira parceria, a Mecatron, novamente com o Instituto Terzius, está desenvolvendo agora um sistema para simular a interação entre o marcapasso e o coração. O bom desempenho do Projeto Vida, assim como de outros mais de 600 projetos, contam com o apoio do Núcleo Campinas (NuCa). No NuCa, as empresas juniores da região metropolitana de Campinas encontram um ambiente favorável para o seu desenvolvimento, dispondo dos serviços de acompanhamento, auxílio legal e atendimento remoto sobre questões burocráticas e afins. Com esse suporte, os universitários arrecadaram 1,9 milhões de reais com empresas juniores em 2020.