‘Estão querendo enxergar simbolismo de ameaça e intimidação onde não há’, diz Constantino após desfile
A passagem de veículos militares por Brasília foi assistida hoje pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diretamente da sede do Executivo Federal, o Palácio do Planalto. O ato foi organizado para entregar ao presidente um convite para um treinamento de militares das três forças (Força Aérea, Marinha e Exército) que será feito em Formosa, no Estado de Goiás, a partir da próxima segunda-feira, 16. A chamada Operação Formosa ocorre todos os anos desde 1988 e é comum o chefe do Executivo ser convidado. O ato na esplanada dos ministérios ocorreu no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados tem previsão de votar a PEC do voto impresso, defendido por Bolsonaro e aliados. Mesmo com apoio do presidente, a maioria dos partidos da Câmara já afirmou que irá votar contra a proposta, que foi derrotada na Comissão Especial.https://58ef14cc3cef2e61ba7225ed50de5b4f.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 10, o comentarista Rodrigo Constantino falou sobre as reações negativas da oposição contra a participação do presidente Bolsonaro no desfile. Após manifestações de membros da CPI da Covid-19 e outros políticos, Constantino disse que estão tentando encontrar “simbolismo de ameaça” onde não existe e que os brasileiros estarão atentos a quem não votar por mais transparência para as eleições de 2022. “Estão querendo enxergar simbolismo de ameaça e intimidação onde não há, para a decepção de muitos do povo brasileiro, que gostariam de ver os militares mais ativos para tentar frear o Supremo [Tribunal Federal] arbitrário, já que o Senado, que teria esse poder, não se mexe porque tem rabo preso. Sobre a eleição que deve ocorrer, é bom lembrar que o voto é nominal e que o Brasil todo estará atento a quem for contra mais transparência e segurança para as urnas”, afirmou o comentarista.