‘Estão impondo um apartheid sanitário’, diz Cristina Graeml sobre demissão de não vacinados
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou a data para julgar a constitucionalidade da portaria do governo federal que proíbe a demissão de pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19. O tema irá ao plenário entre o dia 26 de novembro e 3 de dezembro. Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu trechos da medida e alegou que a falta de vacinação interfere sobre o direito à saúde ou à vida dos demais empregados da companhia ou de terceiros. A portaria foi editada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social no último dia 1. A pasta considerou que a obrigatoriedade da imunização é “prática discriminatória”.
Durante sua participação no programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, a comentarista Cristina Graeml defendeu a medida do governo federal e afirmou que a portaria preserva o emprego. “É um apartheid sanitário que estão impondo. Não é passaporte, não é um nome bonitinho para parecer que é algo legal”, disse. “É assustador que esteja sendo discutido na Suprema Corte e que sindicatos e partidos que se dizem defensores do trabalhadores, a começar pelo PT, que carrega o nome dos trabalhadores, estejam contra a vontade deles de continuar trabalhando, apesar da pandemia”, completou.