Endividamento familiar: três dicas de ouro para evitar as dívidas mais comuns na casa dos brasileiros
Taxas de juros, inflação e desemprego são os principais fatores que contribuem para o crescimento do endividamento familiar brasileiro. O conceito se refere ao montante de dívidas acumuladas pelas famílias em relação à sua renda disponível, sendo elas referentes, em sua maioria, a cartão de crédito, financiamentos, créditos pessoais, empréstimos bancários, entre outras possibilidades. Em 2023, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) analisou dados do Banco Central do Brasil e da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) e constatou que mais de 70% das famílias relataram ter algum tipo de dívida. Em 2024, esse porcentual é ainda maior. “Estamos falando de um indicador importante para a economia do país, uma vez que ele reflete diretamente no poder de compra e consumo dos brasileiros, além de ser reflexo da falta de uma educação financeira básica que enfrentamos no Brasil. Quem é que sabe fazer um planejamento financeiro inteligente para não se comprometer e ter uma reserva de emergência? Ou então, como eu devo definir minhas metas financeiras para que elas sejam claras e realistas com a renda da família? São perguntas que parecem simples, mas são complexas. Muitos, se não a maioria, não sabem responder”, diz Fernando Iodice, CEO da Consumidor Positivo, marketplace que reúne soluções acessíveis para quem precisa de crédito.
Pensando nisso, o especialista reuniu cinco dicas para ajudar os brasileiros a evitarem o endividamento familiar.
1. Faça um planejamento financeiro mensal e crie uma reserva emergencial
Segundo o especialista, fazer um planejamento financeiro parece uma tarefa simples, mas não é. Entender qual o ponto de partida é sempre um desafio. “Comece criando um orçamento mensal detalhado, listando todas as fontes de renda e todas as despesas. Inclua gastos fixos (como aluguel, contas de serviços públicos) e variáveis (como alimentação, lazer). Depois disso, você vai manter registrado cada uma das suas despesas e revisar regularmente para identificar onde você pode economizar”, diz Fernando. Após fazer uma análise mais precisa dos gastos, é possível partir para um segundo, e tão importante quanto, ponto: criar uma reserva de emergência. Segundo Fernando, o ideal é sempre trabalhar com um fundo emergencial que cubra de três a seis meses de despesas básicas, o que proporciona uma rede de segurança em caso de imprevistos, como desemprego, por exemplo. Isso pode ser feito a partir de uma pequena quantia que você deposita em uma poupança todo mês e que te trará um alívio em algum momento de aperto.
2. Busque dicas de educação financeira e faça uso consciente do crédito pessoal
“Como disse, investir tempo em aprender sobre finanças pessoais, planejamento financeiro e gestão de dívidas é um ponto fundamental para criar uma consciência de como não cair em ciladas. Hoje, existem muitos recursos gratuitos disponíveis, como cursos online, livros e blogs que podem ajudar. Além disso, é muito importante que você troque essa experiência com os membros da sua família, isso cria um senso coletivo sobre a importância de economizar e gastar com sabedoria. O envolvimento de todos é crucial para manter as finanças sob controle”, explica o empresário.
Uma das vertentes mais importantes atreladas à educação financeira é sobre o uso consciente de crédito com instituições financeiras. É muito importante, sempre que possível, evitar parcelar compras, especialmente aquelas que não são essenciais. Isso ajuda a evitar o acúmulo de dívidas a longo prazo, principalmente com o uso de cartão de crédito (assim como o parcelamento de sua fatura). Se for preciso, reduza o limite do seu cartão para evitar o gasto excessivo.
3. Renegocie suas dívidas e busque alternativas acessíveis para auxiliar neste processo
Quando chegar nos pontos das dívidas, é hora de reorganizar a rota. Comece fazendo uma lista com todos os valores que estão em atraso, incluindo o valor total, com taxas de juros, e já com os prazos de pagamento. Desta forma, você terá uma visão geral de por onde deve começar as renegociações, priorizando, especialmente, as dívidas com maior taxa de juros. “Além da reorganização, é muito importante que você também busque alternativas seguras que vão te auxiliar neste processo. Por exemplo, com a Consumidor Positivo, nós buscamos entender o momento financeiro de cada pessoa, podendo oferecer uma renegociação, uma dica para aumentar o score de crédito ou um cartão de crédito mais vantajoso. Ou seja, nós moldamos de forma a educar e ajudar o cidadão a encontrar soluções para resolver sua vida financeira”, explica Fernando. Com investimento inicial de R$ 70 milhões, a Consumidor Positivo se propõe a ir além de um ecossistema de consulta de dados, mas atuar como um marketplace com soluções financeiras completas para cidadãos que precisam restabelecer sua vida financeira. A plataforma une a expertise de uma base de dados de 40 milhões de usuários já cadastrados na base da Equifax/Boa Vista, com tecnologia de ponta que permite essa personalização do atendimento ao cliente. “Nosso objetivo é apoiar os brasileiros a voltar para o mercado de crédito, com acesso a informações que antes eram desconhecidas para a maioria das pessoas, como o score de crédito, que tem um impacto real na economia e no desenvolvimento socioeconômico das famílias brasileiras”, finaliza Fernando, CEO da empresa.