Editorial Jovem Pan
Milhões de brasileiros foram às urnas neste domingo, 30, para escrever um novo capítulo de nossa história. Homens e mulheres manifestaram, por meio do voto, os desejos para a construção do Brasil do amanhã. Cada voto depositado na urna é soberano e carrega consigo a confiança do eleitor no candidato escolhido. Ninguém pretende, como disse Winston Churchill, que a democracia seja perfeita ou sem defeitos. Sabemos que há muito o que ser melhorado, e, por isso, devemos ser instrumentos para a construção de uma democracia, sólida e plena, a cada novo dia. Jamais devemos ser agentes de destruição e de enfraquecimento desse regime que, entre todos os outros, é o único que nos dá perspectivas de um amanhã melhor porque sempre pode ser aperfeiçoado com a participação de todos.
Neste domingo, com a proclamação do presidente que conduzirá o país pelos próximos quatro anos, renovamos nosso compromisso com o Brasil, com a democracia, com a nossa Constituição cidadã e com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República. Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo.
É dever do novo mandatário dar continuidade aos avanços econômicos conquistados até aqui; é papel do novo governo manter o foco nas agendas de desburocratização e de desestatização que tornarão nossa economia mais forte; é missão do novo governo combater as desigualdades sociais não com assistencialismo barato, mas por meio da criação de oportunidades; é obrigação do novo governo não promover o escárnio com o dinheiro público, seja por meio de corrupção ou do aparelhamento das estatais, mas empregá-lo no desenvolvimento do país. É dever do novo governo garantir as liberdades individuais, zelar pela liberdade de expressão e pela manutenção de uma imprensa livre. Por fim, é dever do novo governo agir para a construção de um projeto de país, jamais de um projeto pessoal do governante ou de um partido político.
A Jovem Pan não apenas acredita e defende esses deveres e obrigações como será vigilante para que sejam cumpridos, porque este é o nosso compromisso com o público que nos acompanha há 80 anos. A Jovem Pan continuará atuando em defesa da sociedade, da família, das liberdades individuais, de um Estado mínimo e menos paternalista e do desenvolvimento econômico e social. E mais importante: a Jovem Pan não vai se omitir e jamais vai aceitar afrontas ao Estado Democrático de Direito e a destruição de nosso país.