O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou nesta sexta-feira (21) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A declaração foi uma resposta à fala do ministro sobre a atuação policial, feita na quarta (19), em Brasília.

Durante um evento da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Lewandowski afirmou que “a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”. Ele se referia a prisões sem provas concretas.

Derrite rebateu as declarações em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Para ele, o ministro desconsidera o trabalho das forças policiais e culpa erroneamente a atuação dos agentes.

– Não dá para deixar de mencionar essa fala absurda do ministro. Ele disse que o problema não é a Justiça que solta, mas que a polícia prende muito mal – afirmou o secretário.

Ele também criticou a escolha de Lewandowski para o cargo. Segundo Derrite, o ministro não tem preparo suficiente para enfrentar o crime organizado no país.

– O ministro é um senhor de idade, e eu tenho muito respeito por ele. Mas, apesar das besteiras que ele fala, a culpa não é dele. A culpa é de quem o escolheu – declarou.

 

 

 

 

Fux pede vista em julgamento de ré do 8 de janeiro que usou batom para pichar estátua

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista no julgamento que analisa a condenação de Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Ela é investigada por pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, localizada em frente ao prédio do STF.

O julgamento, iniciado na última sexta-feira (21) no plenário virtual da Primeira Turma, estava previsto para ser concluído até sexta-feira (28). No formato virtual, os ministros não discutem diretamente, apenas apresentam seus votos no sistema eletrônico da Corte.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou a favor da condenação de Débora, propondo sua prisão por 14 anos e uma multa de aproximadamente R$ 50 mil. Moraes também sugeriu que todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro paguem uma segunda multa, no valor de R$ 30 milhões, por danos morais coletivos.

“Conforme vasta fundamentação previamente exposta, a ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito”, afirmou Moraes em seu voto. O ministro Flávio Dino acompanhou a decisão de Moraes.

 

 

 

 

 

Por preços em alta, sardinha pode virar o “bacalhau” da Páscoa

 

Com preços em alta, a sardinha se torna o “bacalhau” da Páscoa. O índice de Preços da APAS, a associação paulista dos supermercados, apontou que só quem puder gastar mais terá almoço com bacalhau e ovo de chocolate no tradicional feriado cristão.

A inflação das compras medida na boca dos caixas registrou uma alta de 5,8% acumulada em 12 meses até fevereiro devido ao aumento do preço de 14 dos 19 produtos da cesta.

O bacalhau teve alta de 0,5% em fevereiro. O índice da APAS apontou que somente a sardinha registrou queda (4,9%).

Todos os demais peixes subiram, entre eles a merluza, a corvina e o cação.