Critérios para volta às aulas em SP devem ser definidos nesta semana

A proposta da gestão estadual é que o retorno presencial dos alunos aconteça, inicialmente, em sistema de rodízio

Sob pressão de pais e donos de escolas, a secretaria da Educação de São Paulo discute essa semana as condições para a retomada obrigatória das aulas no Estado. O governo deve optar por um rodízio dos alunos em um primeiro momento. Estudantes, professores e funcionários com atestado médico poderiam continuar em casa. A organização Todos Pela Educação entende que o impacto do fechamento das escolas afeta o desenvolvimento da aprendizagem, expondo às crianças à insegurança alimentar, violência e comprometendo a saúde mental. A presidente executiva da entidade, Priscila Cruz, lembra que a população de baixa renda é a que mais sofre. “Os efeitos para os alunos foram brutais e com agravante, com uma inoperância muito grande do governo federal.”

O Todos Pela Educação listou 25 medidas para orientar a retomada do ensino presencial, como a identificação de alunos que não retornaram, a criação de um plano de retomada curricular e o afastamento total dos professores do grupo de risco. O secretário de Educação, Rossieli Soares, afirma que a volta às aulas em São Paulo será regionalizada. “Durante o mês de dezembro agora, a gente reviu essas regras, regionalizamos, não há mais essa história do estado inteiro ter que estar no amarelo, porque uma região isolada todo o resto do estado. Agora é regionalizado, se ela estiver naquela bandeira volta naquela proporção. Se a cidade de São Paulo permenecer no amarelo poderá ter até 70% dos estudantes, se vier para o laranja passa a ser até 35%”, afirma. O Todos pela Educação ainda pede que funcionários das escolas sejam colocados como prioridade na vacinação.

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