Dinheiro

Combustível: Preço sobe mais que o dobro da inflação em fevereiro

O preço dos combustíveis subiu, em média 2,89% em fevereiro. O valor superou a inflação registrada no mesmo período, que foi de 1,31%.

O reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é apontado como fator de influência parcial na alta do preço, visto que adicionou R$ 0,10 ao preço da gasolina e R$ 0,06 ao do diesel.

Os preços dos combustíveis aumentaram mais que o ICMS. A gasolina mudou para R$ 0,16 por litro, passando de R$ 6,35 para R$ 6,50. Já o etanol, sem alteração no ICMS, aumentou R$ 0,17: de R$ 4,35 para R$ 4,51.

O diesel S-10 teve aumento de R$ 0,27, passando de R$ 6,36 para R$ 6,63.

Os percentuais médios de aumento de janeiro para fevereiro foram de 2,45% para a gasolina, de 3,86% para o etanol e de 4,28% para o diesel S-10. As informações são da Oeste.

 

 

 

 

Lula acena ao MST, na tentativa de preservar aliados históricos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acenar mais explicitamente à esquerda tradicional, em uma tentativa de preservar seus aliados históricos em meio à queda de sua popularidade.

No último dia 7, o chefe do Executivo esteve no acampamento Quilombo Campo Grande, do Movimento dos Sem Terra (MST), em Campo do Meio, Minas Gerais. Trata-se da primeira visita que ele fez em seu terceiro mandato, a qual o MST chamou de “histórica”.

Na ocasião, o petista afirmou que “tem um lado” e que não se esquece de “quem são seus amigos”.

– Vamos entregar tudo o que prometemos durante a campanha, tudo aquilo que vocês acreditaram e ajudaram a construir na campanha – garantiu ele.

O petista comunicou a criação de 138 assentamentos de Reforma Agrária em 24 estados, assinou o decreto de desapropriação da antiga fazenda-usina Adrianópolis e anunciou R$ 1,6 bilhões em crédito para a instalação em assentamentos.

Além disso, o governo fez ajustes no Orçamento de 2025 que contemplam interesses do MST e de aliados. Foram cortados R$ 368 milhões do Ministério da Agricultura, e destinados R$ 400 milhões para a compra e distribuição de alimentos da agricultura familiar. Outros R$ 350 milhões serão destinados ao Fundo de Terras e da Reforma Agrária/Banco da Terra.

De acordo com a coluna de Roseann Kennedy, do Estadão, os atos encorajaram o MST, que espera colher mais frutos e quer pressionar o governo para retomar as invasões do Abril Vermelho, ação anual que promove uma série de ocupações em memória do assassinato de 21 integrantes em 1996.

Na última quinta-feira (13), o MST publicou um artigo em seu site denominado A Colheita que Queremos do Governo Lula. Nele, o movimento descreve a ida do presidente ao Quilombo Campo Grande como “histórica”, mas ressalta que o governo já está em seu terceiro ano de mandato e que é necessário avanço nas desapropriações de terra.

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