Cidades da RMC analisam o relatório de autoavaliação da resiliência conduzido por Campinas

Representantes de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) analisaram o relatório de autoavaliação da resiliência da RMC produzido pelo Centro de Resiliência a Desastres de Campinas (CRDC) nesta terça-feira, 9 de janeiro. O resultado foi exibido durante reunião da Câmara Temática de Defesa Civil da RMC na sede da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp). O próximo passo será a apresentação e a deliberação pelos prefeitos na reunião do Conselho da RMC.

O CRDC, coordenado pela Defesa Civil, auxiliou a autoavaliação utilizando o recurso Scorecard da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) das Nações Unidas. Utilizando indicadores chaves, os representantes dos municípios da Região Metropolitana de Campinas puderam avaliar a capacidade de resposta e identificar áreas de vulnerabilidade e necessidades de fortalecimento na região. 

 A ação foi realizada em parceria com a Agemcamp, apoio do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade, associação mundial de governos dedicados ao desenvolvimento sustentável, do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da Unicamp e da Defesa Civil do Estado.

Segundo o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o Scorecard permite avaliar e aprimorar a resiliência por meio do diagnóstico da capacidade da região de se prevenir, resistir, absorver, responder e se recuperar de eventos adversos ou desastres. “Foram autoavaliados 54 projetos para redução de riscos de desastres. São iniciativas já existentes e de uso comum a todas as cidades da RMC”, afirmou. 

Primeira no Brasil

A autoavaliação auxiliada pela equipe do CRDC é a primeira promovida no Brasil em âmbito metropolitano. Além de Sidnei Furtado, foram mediadores da ação Priscilla Pegoraro e Anne Dutra, ambas do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde; Heloísa Fava, da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Lucilaina Teles, da Defesa Civil de Campinas. O modelo empregado foi o mesmo já utilizado em Campinas nos Scorecards de Resiliência de Sistemas Alimentares e de Inclusão de Pessoas com Deficiência em Situações de Desastres. 

Após apresentação e deliberação dos prefeitos da RMC, os resultados também serão apresentados às Nações Unidas. 

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