Campinas reforça diretrizes e fluxograma para assistência aos pacientes com dengue

A Secretaria de Saúde de Campinas reforçou as diretrizes e o fluxograma sobre assistência aos pacientes com suspeita de dengue. A medida integra as novas estratégias definidas pela Prefeitura desde o fim do ano passado para enfrentamento à doença ao longo de 2025.

Durante a tarde desta terça-feira, 21 de janeiro, médicos do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) realizaram uma reunião técnica para tratar sobre conteúdos e estratégias que serão usadas em novas capacitações dos profissionais de saúde que atuam principalmente na atenção primária do SUS Municipal ou na rede privada.

Os profissionais que participaram da reunião serão multiplicadores das capacitações junto às unidades de saúde. Elas estão alinhadas com o fluxograma de classificação de risco e manejo de paciente com suspeita de dengue ou outras arboviroses. As capacitações ocorrem de maneira contínua na rede municipal.

Já o fluxograma foi atualizado segunda, 20, na página: https://campinas.sp.gov.br/sites/arboviroses. Ele fica disponível na área “conteúdo para gestores e profissionais de saúde”.

Ele difere dos materiais anteriores ao incorporar o manejo de outras arboviroses além da dengue, o que é imprescindível para atender adequadamente os pacientes em locais com a possibilidade de circulação de mais de um tipo de vírus. Com isso, ele otimiza a assistência. O material reúne, por exemplo, orientações sobre as diferenças que devem ser avaliadas na notificação em casos suspeitos de dengue, zika, chikungunya e oropouche.

Assistência

A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação. Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.

O que já foi feito?

Entre janeiro e dezembro de 2024 foram realizadas as seguintes ações:

  • Controle de criadouros: 1.707.884 visitas a imóveis;
  • Nebulização: cobertura de 286.993 imóveis;
  • Mutirões: 21;
  • Mais de 250 escolas trabalharam o tema, com 63 mil crianças e famílias impactadas;
  • 98,5 mil toneladas de resíduos retirados em ações;
  • 250 servidores brigadistas;
  • 300 servidores capacitados;
  • 15 ações de fiscalização integrada;
  • Chatbot dengue (até 06/01/25): 49.078 pacientes foram acompanhados e 16.428 reencaminhados aos serviços de saúde para novas orientações;
  • 36 lideranças de bairros capacitadas;
  • 41 capacitações em manejo do paciente suspeito de dengue para equipes de enfermagem e médica;
  • 77 capacitações para agentes comunitários de saúde;
  • 35 reuniões e visitas técnicas em serviços de saúde;
  • 153 ações de educação em saúde para profissionais e serviços de saúde no período entre 1º de janeiro e 20 de dezembro de 2024.

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