Campinas prorroga campanha de vacinação contra pólio até fim de junho

A Secretaria de Saúde de Campinas prorrogou até o fim de junho a campanha de vacinação contra a poliomielite. O público-alvo é formado por crianças de até 4 anos e os imunizantes continuam disponíveis em todos os 68 centros de saúde (CSs) da cidade.

A campanha teve início em 27 de maio e inicialmente seria encerrada nesta sexta-feira, 14 de junho. A coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli, enfatizou que a dose é segura e imprescindível para reduzir o risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil.

“Esta ampliação do período é uma nova chance para que pais ou responsáveis pelas crianças compareçam aos centros de saúde. Em todas as unidades básicas é possível atualizar as cadernetas com outras doses do Calendário Nacional, se necessário”, explicou. O Município segue as diretrizes de campanha definidas pelo Estado de São Paulo no início desta tarde.

Até segunda, 10, a Saúde aplicou 3.973 doses na faixa de 1 a 4 anos. Um novo balanço da campanha deve ser divulgado em 17 de junho.

Meta da campanha

A meta é  imunizar ao menos 95% das crianças de 1 a 4 anos, grupo estimado em 50 mil pessoas. Neste grupo a vacinação é indiscriminada, ou seja, mesmo quem tem o esquema vacinal completo deve receber a dose oral.

Já para menores de 1 ano, se houver necessidade, é feita a atualização do esquema vacinal, com a dose injetável, e os dados entram para a cobertura vacinal de rotina, que em 2023 foi de 92,8%. Por isso, não há meta nesta faixa.

Na semana passada, a Pasta levou a campanha para uma série de locais além dos centros de saúde. Foram feitas ações em três terminais de ônibus em parceria com a Emdec, um shopping e dois supermercados. Além disso, o Dia D realizado em 8 de junho teve ações em 14 unidades básicas, quatro shoppings, seis supermercados, uma igreja e na Lagoa do Taquaral.

Desde o início da mobilização também houve trabalho de vacinação em 68 escolas municipais. Cada CS selecionou uma instituição de ensino onde foi identificada maior quantidade de estudantes com cadernetas desatualizadas para, além de imunizar contra a pólio, aplicar as outras doses previstas no Calendário Nacional que estavam em atraso.

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989, sendo que em 1994 houve certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Mas, em 2023 o País foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas.

A doença é considerada grave e caracteriza-se pela paralisia que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.

Serviço

Os endereços dos centros de saúde e horários das salas de vacinação em cada unidade estão disponíveis na página: https://vacina.campinas.sp.gov.br.

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