Campinas lança Plano Local de Ação Climática com metas para cumprir até 2050

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, assinou na manhã desta quinta-feira, 27 de junho, em cerimônia na Sala Azul, o decreto que institui o Plano Local de Ação Climática (PLAC), elaborado para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a resiliência da cidade frente aos impactos das mudanças climáticas.

O PLAC elenca 20 ações e 96 subações para serem executadas no curto (2032), médio (2040) e longo prazo (2050), integrando a ação climática aos processos estratégicos de planejamento, gestão e serviços urbanos desenvolvidos pela prefeitura.

Das 96 subações, 38 (cerca de 40%) já estão em andamento, entre elas, o aumento da capacidade da Usina Verde pra tratar resíduos orgânicos; ampliação da coleta urbana mecanizada; ampliação da rede cicloviária; capacitação de líderes comunitários para enfrentamentos de extremos climáticos e aumento do número de câmeras de monitoramento em áreas de alagamento e de painéis digitais de comunicação de alerta.

Dário Saadi falou do esforço para fazer de Campinas uma cidade mais resiliente, integrada e inclusiva. “Este ano Campinas faz 250 anos e eu acho que o maior presente que a Administração pode dar para a cidade é o Plano de Ação Climática. Este é um plano que vai traçar os caminhos para preservar a cidade para as próximas décadas. É preservar os nossos recursos naturais, é reduzir a emissão de CO2, é preparar a cidade para os extremos climáticos. Obras nós estamos fazendo muitas, mas preparar a cidade para o futuro é o melhor presente que nós podemos deixar”, disse o prefeito.

O secretário municipal do Clima, Rogério Menezes, falou sobre o compromisso de Campinas com a agenda climática e da qualificação dos técnicos que trabalharam na confecção do plano. “O que apresentamos aqui aqui não é uma carta de intenções, é um estudo técnico com estratégias para enfrentar o desafio das mudanças climáticas. O plano começa agora, sendo lançado no mês do aniversário de 250 anos da nossa cidade, e vai até 2050, com metas, objetivos e cronograma das ações a serem implementadas”, disse Menezes.

Se quiser saber mais sobre o PLAC, acesse https://portal-api.campinas.sp.gov.br/sites/default/files/secretarias/arquivos-avulsos/142/2024/06/27-084218/PLAC_Campinas_Padr%C3%A3o.pdf .

 

Equipe técnica

O PLAC foi elaborado pela Prefeitura de Campinas sob coordenação da Secretaria do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade (Seclimas), com suporte de consultoria técnica do programa de cidades do WRI (Word Resources Institute). Envolveu, ainda, a participação de diversos atores, como instituições públicas e privadas, Terceiro Setor e academia. A sociedade civil organizada participou por meio de oficinas regionais, audiência pública e consulta pública, organizadas pela Secretaria do Clima.

“Por meio de suas políticas ambientais e climáticas, Campinas tem demonstrado compreender que os grandes desafios de nosso tempo estão na interface entre pessoas, clima e natureza. Esperamos que o PLAC inspire outras cidades a construir suas próprias políticas para uma ação climática integrada, inclusiva e justa”, ressalta Luis Antônio Lindau, diretor do programa de Cidades do WRI Brasil.

Campinas é a 14ª cidade brasileira, a 3ª do estado de São Paulo e a 1ª da Bacia Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ) e Região Metropolitana de Campinas (RMC) a ter um plano que reconhece as tendências futuras e os riscos climáticos e estabelece uma estratégia para enfrentamento dos desafios trazidos pelas mudanças climáticas.

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