Butantan detecta variante sueca do coronavírus em São Paulo e novo caso da mutação sul-africana

Instituto Butantan informou nesta segunda-feira, 26, que encontrou três novas variantes do coronavírus no Estado de São Paulo. De acordo com nota do Instituto, os pesquisadores localizaram a variante B.1.318, encontrada na Suécia e no Reino Unido, em um paciente em Itapecerica da Serra, além de uma mutação da variante amazônica em Jardinópolis e um novo caso da variante sul-africana na Baixada Santista. Essa última é a que mais causa preocupação nos pesquisadores, já que ela tinha sido encontrada inicialmente em Sorocaba e se mostrou mais agressiva do que as variantes brasileiras. A descoberta foi feita durante uma vigilância de sequenciamento genômico de parte das amostras diagnosticadas nos laboratórios do Instituto. Ainda de acordo com a nota, o Butantan não tem dados suficientes para atestar que a variante sueca e a nova mutação da amazônica apresentam riscos graves.

“Esses estudos mostram que tem muita variante em São Paulo. Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento social para que a gente não fique espalhando variantes”, explica a vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan, Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga, em entrevista ao site do Instituto. “É interessante para podermos entender de que forma essas variantes podem ser diferentes para os indivíduos, o que pode ser mais complicado e menos complicado, o que mudou”, completa a diretora do CDC, Sandra Coccuzzo Sampaio Vessoni. Segundo estudos da Sinovac, a CoronaVac se mostrou eficaz contra a mutação D614G do vírus da Covid-19, que é a mais predominante no mundo, e às linhagens da variante amazônica e da encontrada no Rio de Janeiro.

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