Borba Gato: MP pede condenação de acusado de incendiar estátua

O Ministério Público (MP) de São Paulo pediu a condenação do motoboy Paulo Roberto da Silva Lima, o Paulo Galo, pelo crime de incêndio por ter ateado fogo na estátua do bandeirante Borba Gato, na Zona Sul de São Paulo, em julho de 2021.

Além de pedir a condenação do motoboy, o MP quer que a 5ª Vara Criminal, onde o caso tramita, absolva Galo e outros dois réus das acusações de associação criminosa, adulteração de placa de veículo e corrupção de menor. São eles: o motorista por aplicativo Danilo de Oliveira, o Biu, e o motorista de caminhão Thiago Vieira Zem.

A solicitação faz parte das alegações finais apresentadas em setembro deste ano pela promotora Mariana de Oliveira Santos. Além da acusação, as defesas dos três acusados também terão de se manifestar por escrito para a Justiça. Esses documentos fazem parte da etapa final do processo sobre o caso.

Os três envolvidos no incêndio respondem aos crimes em liberdade, mas chegaram a ser presos à época do incêndio. Paulo Galo disse à Polícia Civil e à Justiça ser ativista social e alegou ter organizado o ataque à estátua de cerca de 13 metros de altura porque queria abrir debate público a respeito da existência dela.

Por lei, a pena para o crime de incêndio tem pena mínima de três anos de reclusão e máxima de seis anos, mais pagamento de multa. No ordenamento jurídico brasileiro, penas abaixo de quatro anos podem ser cumpridas em regime aberto.

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