Advogados repudiam apoio de criminalistas a Lula em jantar

Um grupo de 1.143 advogados brasileiros emitiu uma nota de repúdio às declarações feitas por criminalistas do grupo Prerrogativas, que organizou o jantar de apoio ao ex-presidente Lula (PT), em dezembro. Na ocasião, advogados presentes chamaram o petista de “o símbolo mais elevado da Justiça” e defenderam a impunidade.

– Se o crime já aconteceu, o que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção – disse o mestre em Direito Processual Antonio Claudio Mariz, no evento.

Na ocasião, Lula também foi presenteado com uma beca entregue pelo criminalista Alberto Zacharias Toron. O traje é usado por advogados nas cortes.

– Esses trajes negros que nós usamos no nosso trabalho [é] igual [aos trajes de] juízes, promotores e advogados. Esse santo manto que usamos para falar nas cortes é um manto que você [Lula] merece. Você merece por significar Justiça na mais elevada acepção dessa palavra – declarou Toron, durante o jantar.

Em resposta, a nota de repúdio classificou as atitudes como “fantasia absurda” e destacou que “a advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção”.

– A maioria dos bons advogados primam pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, [pelo] respeito às leis e à Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o símbolo mais elevado da Justiça configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. A afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade – diz o texto.

O grupo ainda disse que, caso Lula seja reconduzido à Presidência, o Brasil demonstrará ser “um país doente em estado terminal de uma sepse combinada de corrupção, injustiça e impunidade”.

CONFIRA A NOTA COMPLETA:
Os advogados signatários desta nota vêm à público MANIFESTAR REPÚDIO no tocante às falas dos advogados Alberto Toron, que proferiu “ Lula é o símbolo mais elevado da Justiça”, e Antonio Claudio Mariz, que disse “se o crime já aconteceu, o que adianta punir, que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção”, durante a realização de evento em homenagem ao ex-presidiário Luís Inácio Lula da Silva, patrocinado por um grupo de advogados autodenominados “Prerrogativas”, que não reflete e nem amolda-se aos valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos advogados brasileiros.

A Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção.

A maioria dos bons advogados primam pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e à Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o “símbolo mais elevado da Justiça” configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. Tal afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade.

A manifestação esdrúxula, proferida em momento de êxtase ideológico para agradar e amaciar o ego inflado do ex-presidiário Lula, foi de que “se o crime já aconteceu, o que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção”. A razão de ter em nosso país a vigência do império das Leis e da Constituição Federal é a de impedir que criminosos cometam crimes contra a ordem pública e privada, e se os cometerem que sejam processados e punidos conforme o devido processo legal.

A sociedade e Advocacia brasileira testemunhou a manifestação de um advogado normalizando a consumação criminosa e minimizando a punibilidade como reprimenda legal garantidora da manutenção da ordem pública e da paz social.

A corrupção que assola nosso país até hoje é herança deixada pela esquerda e seus associados em todas as esferas públicas e políticas durante o (des)governo do PT, assim como a impunidade e a injustiça, entidades malignas que transitam em corredores venerados e adorados por alguns políticos que respondem a processos criminais porque sabem que terão guarida através da atuação de “poderosos” profissionais que sabem como transitar nas brechas da lei e nas sombras dos processos, não em busca do reconhecimento de sua inocência, mas de uma estratagema nefasta que impeça que a Justiça seja aplicada.

Em outro momento, o advogado Claudio Mariz assegura que [a] “advocacia brasileira assumiria um compromisso de estar ao lado de Lula, procurando recolocá-lo na Presidência da República”. Não senhor!!

A Advocacia brasileira não compactua com essa fala e nem assumirá compromisso de caminhar ao lado de um criminoso condenado pela Justiça para recolocá-lo na Presidência da República, se tal premissa se concretizar, demonstrará que o Brasil é um país doente em estado terminal de uma sepse combinada de corrupção, injustiça e impunidade.

Os advogados signatários, firmes em seu propósito, representando a voz da Advocacia independente, RECHAÇAM as referidas falas conclamando união aos advogados de todo o Brasil na luta incessante pela ética, moralidade, respeito às leis e à Justiça, equilíbrio necessário ao Estado Democrático de Direito.

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