‘Queremos saber se André Mendonça será o contraponto no STF’, diz Fiuza
Ex-advogado geral da União, André Mendonça foi aprovado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira, 1º, e será o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação foi acatada por 47 votos a favor e 32 contra. A indicação demorou a ser apreciada no plenário da Casa por conta da recusa do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), em marcar a sabatina de Mendonça, que ocorreu nesta tarde. O novo ministro, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como “terrivelmente evangélico”, garantiu que respeitará o Estado laico brasileiro e os direitos constitucionais de casais homossexuais, já reconhecidos pela Corte anteriormente.
Guilherme Fiuza, comentarista do programa “Os Pingos nos Is“, da Jovem Pan News, afirmou que Mendonça assume a vaga no STF durante “a maior crise da história” da Corte. “O STF virou uma instituição que faz política, e essa politica é feita contra o governo federal, ao qual serviu o senhor André Mendonça. A gente quer saber se Mendonça, uma vez sentado na sua cadeira do STF, será o contraponto”, disse. Fiuza também ressaltou que, mesmo aprovada, a indicação teve um número significativo de votos contrários. Para o comentarista, isso significa que o Senado foi “cúmplice” de Alcolumbre. “Concluído o processo, o Senado Federal está sob suspeita. Foi cúmplice de uma manobra antidemocrática e inconstitucional por parte de um senador que tomou CCJ como seu quintal, fez o que bem entendeu e o Senado ficou olhando”, opinou.