Constantino: ‘Pessoas que desejam piora de Bolsonaro devem ter vidas medíocres’
O último boletim médico da equipe que cuida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diz que o mandatário está evoluindo “de forma satisfatória clinica e laboratorialmente”. O presidente internado inicialmente na base aérea de Brasília, foi transferido para São Paulo depois de ser diagnosticado com obstrução intestinal e agora se recupera no Hospital Vila Nova Star. Em São Paulo, os médicos concluíram que não era necessária uma cirurgia emergencial, mas a interferência ainda não está descartada. Os médicos informaram ainda que Bolsonaro não está se alimentando, sendo hidratado por meio de soro e alimentação parenteral. Apesar da melhora no quadro de saúde, não existe previsão de alta para o presidente até o momento.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 15, o comentarista Rodrigo Constantino disse que “desejar o mal do próximo” é prejudicial e classificou como lamentável o fato de as pessoas misturem suas divergências políticas com a situação de saúde do presidente. “Lamento porque devem ter vidas muito medíocres. São almas ocas, normalmente pessoas medíocres e odientas. É muito lamentável isso, confundir, extrapolar divergências políticas para desejar o pior para os outros. É óbvio que no limite, se estamos falando de alguém que está, de fato, representando um estado totalitário, perseguindo minorias, um genocida de verdade, aí já é um pouco mais justificável adotar uma postura filosófica pragmática e ‘consequencialista’, achar que é um caminho menos pior. Mas mesmo assim, deseja o mal do próximo é algo que faz mal a própria pessoa, via de regra. Mas essas pessoas são exatamente isso, é o ‘ódio do bem’”, afirmou Constantino.