São Paulo vai aumentar quantidade de alunos com aula presencial em agosto
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 16, que a partir do mês de agosto a capacidade de alunos permitidos em sala de aula nas escolas do Estado aumentarão. “Cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam respeitados todos os protocolos de prevenção, com o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento mínimo de um metro”, afirmou o governador João Doria (PSDB). Segundo ele, mais de 3 milhões de testes de Covid-19 foram comprados para serem aplicados em professores e alunos neste plano de retomada. A imunização dos professores e trabalhadores de escolas foi apontada pelo Estado como um dos motivos para o aumento da capacidade de estudantes nas salas de aula. Ela teve início em 10 de abril e foi dividida em quatro etapas diferentes. No momento, os docentes e trabalhadores da educação com entre 18 e 44 anos estão recebendo as primeiras doses de imunizante no Estado.
No ano letivo de 2021, as escolas abriram para pessoas mais vulneráveis em março. Não teremos mais percentual limitador, mas sim dentro da realidade de cada uma das escolas, respeitado um metro de distanciamento, olhando para a capacidade física, não mais para a capacidade de matrícula, poderemos ter todos os nossos estudantes dentro das escolas com outra regra de funcionamento”, afirmou o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares. Ele explicou que escolas que não têm espaço suficiente dentro das salas para que todos os alunos mantenham um metro de distância entre si podem precisar manter o esquema de escalonamento se necessário. No mês de agosto, a ida presencial dos alunos às salas de aula ainda não será obrigatória. Essa obrigatoriedade deve ser revista nos meses seguintes. Na situação atual do Plano SP, as escolas públicas e particulares têm direito a ocupar as salas com até 35% dos alunos e costumam fazer ensino presencial de forma escalonada.
Testagem e ensino superior
A utilização dos testes comprados pelo Estado será feita em escolas em três momentos específicos: diante de casos sintomáticos, quando duas pessoas em um mesmo ambiente escolar apresentarem o vírus no mesmo período e em um “monitoramento sentinela”, feito de forma periódica nas instituições de ensino para verificar a manifestação do vírus. No ensino superior, cursos de saúde coletiva, saúde pública e cursos de medicina veterinária poderão ter funcionamento presencial de 100%. Hoje, apenas os cursos da área de saúde, como medicina e enfermagem, tinham permissão de funcionar desta forma.