Weintraub se esquiva sobre possível candidatura, mas diz: ‘Estou disposto a evitar que Brasil vire uma Venezuela’

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, desta terça-feira, 27, e falou sobre a possibilidade de sair como candidato ao governo do Estado de São Paulo em 2022. Ao ser questionado pelos comentaristas do programa, Weintraub afirmou que ainda não decidiu se concorrerá a algum cargo público, mas disse estar disposto a ajudar o Brasil e evitar que o país “vire uma grande Venezuela“. “Me identifico com São Paulo. ‘Vai ser governador, vai ser senador’? Não está nada decidido. Acho que está muito cedo. O que eu estou disposto é ajudar a evitar que o Brasil vire uma grande Venezuela. E isso é uma coisa importante para dizer, acho que as pessoas estão muito confiantes de que o Brasil está fora de risco. Tendo visto o que eu vi em Brasília, analisando, observado e vendo de fora, acho que o risco de o Brasil se ‘venezuelar’, virar uma distopia, está cada vez maior”, afirmou o ex-ministro, que continuou: “O sucesso do presidente Bolsonaro diminui esse risco, por isso eu estou muito disposto a ajudar, seja no que for, a evitar que isso aconteça com o país”.

Weintraub também destacou que não é político e que sua família nunca teve ligação com o ramo. “Eu não sou filiado a partido nenhum, nunca fui. Não participei da vida política quando era estudante. Eu queria me formar, trabalhar. Queria namorar com a minha esposa. Meu negócio era namorar, trabalhar e ganhar dinheiro, não queria me envolver com isso. Não gostava. Minha família não tem nenhum político, não tem nenhum filiado a partido político”, disse o entrevistado. Em seguida, o ex-ministro disse não se ver como um político e que não gostou do que viu em Brasília durante seu período no Ministério da Educação. “Eu não acho que virei político, acho que virei uma pessoa pública. Sou conhecido hoje. E para mim a política não me atrai, porque eu não gosto do que eu vi em Brasília. Se aquilo lá é política, eu não gosto de fazer. É duro. Eu topo ajudar. Não estou falando que eu não vou ser [candidato], estou disposto ajudar no que seja necessário”, afirmou Weintraub. O ex-ministro disse que atualmente acompanha a distância o governo Bolsonaro.

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