SP volta à fase vermelha, e governo libera aulas presenciais e retorno do futebol a partir de segunda

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 9, que o Estado voltará para a fase vermelha do Plano São Paulo até dia 18 de abril. A fase emergencial, mais restritiva, iniciada em 15 de março, termina neste domingo, 11. A mudança foi anunciada em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes pelo vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (Democratas). Segundo o vice, a medida foi tomada ainda nesta sexta em reunião com o Centro de Contingência. “A medida tomada na fase emergencial e o esforço feito pela população e pelo governo de São Paulo nas últimas semanas começam a ter resultados”, disse Garcia. O governo afirma que o avanço para a fase vermelha foi possível por causa das práticas adotadas pelo Estado, como a produção de vacinas, a ampliação de leitos e as medidas de controle do coronavírus. Dados mostram que houve uma queda de 17,7% das internações na rede hospitalar de São Paulo em comparação com a semana epidemiológica anterior.

Na prática, com a volta da fase vermelha, fica liberada a volta às aulas presenciais, o retorno do futebol e outros esportes profissionais, sem público, e a abertura de serviços como de lojas de materiais de construção. O serviço de retirada direta de pedidos em bares, restaurantes e shoppings também voltará a ser permitido. Entre as mudanças, continua em vigor o toque de recolher das 20 horas às 5 horas, o escalonamento na entrada das indústrias, serviços e comércios, a obrigatoriedade do teletrabalho para todas as atividades administrativas e a proibição de celebrações religiosas coletivas. Com o retorno das atividades escolares presenciais, fica definida a taxa máxima de ocupação de 35% por dia. As escolas da rede estadual serão abertas para as aulas presenciais a partir do dia 14 de abril. A frequência presencial não é obrigatória. A preferência do retorno presencial é para alunos com severa defasagem de aprendizado, dificuldade de acesso à tecnologia, necessidade de alimentação escolar, alunos cujos pais trabalhem em serviços essenciais e aqueles com saúde mental sob risco.

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