Campinas não terá aumento de tarifa de ônibus em 2024

A prefeitura de Campinas (SP) anunciou nesta quinta-feira, 28 de dezembro de 2023, que não haverá reajuste na tarifa de ônibus ao longo de 2024.
Com isso, o valor de R$ 5,45 pela bilhetagem eletrônica não será alterado.
Segundo a administração municipal, Campinas tem hoje uma frota de 1017 ônibus e transporta, em média, 337 mil por dia útil.
Em nota, a prefeitura explica que entre os motivos para o congelamento estão os subsídios ao sistema, estabilidade no preço do óleo diesel e recuperação de passageiros perdidos na pandemia de covid-19.
Ainda de acordo com a administração municipal, caso haja mudança no cenário econômico e operacional do sistema, haverá alterações nos subsídios para que a tarifa não sofra reajuste.
A decisão foi tomada a partir da avaliação da conjuntura atual. O valor do óleo diesel, por exemplo, ficou estável esse ano, sofrendo poucas alterações.
Além disso, após um período em que o transporte público ainda sofria impactos da pandemia, o volume de passageiros mostrou recuperação. Se em 2022 foram transportados 122 milhões de passageiros, em 2023 esse número subiu para 124 milhões. Ou seja, 2 milhões de campineiros voltaram a escolher o transporte coletivo como meio de deslocamento.
Importante ressaltar que essa é uma decisão já consolidada. Se houver algum contratempo no cenário econômico, esse impacto não se refletirá na tarifa. Caso haja necessidade, estudos serão feitos para reequilibrar o subsídio pago às empresas de ônibus. Neste ano, de acordo com o decreto 22.857 de 5 de julho de 2023, o valor para o subsídio do transporte coletivo foi de 156 milhões.

VIAÇÕES:
Por meio de nota, as empresas de ônibus disseram que esperam que haja um equilíbrio contratual.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp) esclarece apenas que os custos dos insumos do transporte, incluindo os relativos à mão de obra e benefícios, sofrem reajustes constantes. Como existe um contrato em vigência é imprescindível que o equilíbrio contratual seja respeitado, independente se o mesmo será por meio de reajuste da tarifa ou do subsídio.

Fonte: Diario do Transporte/Adamo Bazani

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