Haddad admite que 2024 não será um ano fácil para a economia

Na manhã desta quinta-feira (19), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o cenário externo tem imposto muitos desafios para o Brasil e que 2024 não será um ano fácil para a economia.

A declaração foi dada durante o Congresso de Direito Internacional da FGV, em Brasília.

Em sua fala, o petista destacou que o Brasil tem “gordura” na política monetária com espaço para possíveis novos cortes nos juros.

O ministro da Fazenda citou as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio e a “persistência das pressões sobre os preços” como complicadores externos.

Porém, ele disse que o Brasil pode evitar os impactos negativos caso se prepare bem.

“O cenário internacional piorou muito e vem piorando. Depois da Covid-19, o mundo está enfrentando uma guerra na Ucrânia, um conflito no Oriente Médio e um recrudescimento da inflação”, disse Haddad.

“Essas coisas podem se resolver, mas enquanto não se resolvem, e não podemos contar com isso, o nosso desafio é promover a conciliação dos Poderes da República em proveito de um projeto nacional”, acrescentou.

O ministro da Fazenda afirmou que o Brasil possui uma “janela de oportunidade” para promover o desenvolvimento ao aproveitar suas vantagens comparativas, como a ausência de dívida externa e o potencial da matriz energética brasileira para o avanço de fontes de energia limpas.

“Temos que somar forças nesse momento para aproveitar as nossas vantagens que não são pequenas… Nós temos que tomar as providências já”, disse Haddad.

“Todo mundo reconhece que 2024 vai ser um ano desafiador. Não se sabe quando as taxas de juros vão começar a cair no mundo, nós temos gordura aqui na política monetária… Nós temos espaço para possíveis novos cortes”, acrescentou o petista.

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