Na China, Anvisa e Instituto Butantan inspecionam fábrica da CoronaVac

Segundo Butantan, inspeção da fábrica faz parte do processo de autorização do uso da vacina no Brasil; até o momento, 120 mil doses aguardam liberação em São Paulo.

Membros do Instituto Butantan e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciaram neste domingo, 29, em Pequim, na China, a inspeção do complexo de fábricas da Sinovac Life Science, que desenvolve a CoronaVac, imunizante contra o novo coronavírus. A vistoria, iniciada na noite do domingo e continuada nesta segunda, faz parte do processo de autorização do uso da vacina no Brasil e deve ser finalizada no dia 4. A ideia inicial do estado de São Paulo é de que seis milhões de doses prontas sejam importadas da China e outras 40 milhões sejam envasadas pelo próprio Instituto Butantan até o fim do ano. Até o momento, um lote de 120 mil doses da Coronavac aguarda liberação da Anvisa para iniciar as aplicações no estado.

Para visitar o local, os três representantes do Instituto Butantan e os cinco fiscais da Anvisa enviados para o país cumpriram quarentena de 14 dias. A vistoria tem como foco analisar as práticas de fabricação da farmacêutica e checar se a fábrica atende às normas técnicas utilizadas no Brasil. Entre os processos checados neste domingo estavam o sistema de gestão de qualidade farmacêutica, os requisitos técnicos dos bancos sementes e celulares e o sistema de numeração de lotes e qualificação de transporte. Após o término da inspeção da fábrica da Coronavac, os técnicos seguirão para a Wuxi Biologics, em Wuxi, onde verificarão os processos de fabricação da AstraZeneca entre os dias 7 e 11 de dezembro.

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